Sagrado. Não há dúvida, sobre o nome da pessoa mais pura, mais fraternal, mais abençoada, da história patrocinense. Viveu na cidade. Participou da fundação da escola mais emblemática de Patrocínio. Realizou fatos incapazes e inacessíveis para o ser humano normal. Promoveu a saúde. Distribuiu o que é a paz. Padre Eustáquio é o nome desse excelso personagem, sempre presente na vida das felizes cidades que o acolheu. Patrocínio, Romaria, Poá-SP, Ibiá, Belo Horizonte e em outras, cuja a sua permanência foi menor. Dia 30 de agosto é o dia escolhido para louvá-lo. Há 80 anos, nesse dia (30), falecia na capital mineira. E é lá que ocorrem as maiores manifestações de fé. Participam desse grande movimento religioso treze holandeses, conterrâneos do Beato Eustáquio. Vieram da Europa. Estiveram em Patrocínio.
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Jan e Will, sobrinhos de Pe. Eustáquio, na Holanda. Fotos: divulgação
1941: Multidão em frente à Igreja de Santa Luzia, onde estava Pe. Eustáquio.
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COISAS ‘QUE PEGA BEM’ SABER
Foto montagem: site Coração do Cerrado
Incrível. Fantástico. Extraordinário. Assim, era o nome de um programa de rádio (Tupi-RJ) nos anos dourados. Narrava fatos singulares e raros do cotidiano. A história da constituição e formação da região do Triângulo Mineiro, englobando o Alto Paranaíba, tem registros de acontecimentos similares. Fatos mirabolantes que desafiam o conhecimento atual. Se não estivessem em livros, registros históricos e narrados por autores de credibilidade, não passariam de lenda. O Triângulo quis ser país? O Triângulo desejou ser estado ou província? Dona Beja seria a responsável pela incorporação do Triângulo a Minas (antes, era território goiano)? Onde se localizavam as lideranças desses movimentos? Qual a importância de Patrocínio nesse contexto do Império?
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Conhece (oxi), que pergunta, claro que yes, né? o Filme “Cantando na Chuva". Lembra-se da cena antológica (que anta, lógico que se lembra) em que um ator com o nome de mulher, (Gene Kelly) recebe um beijinho de sua darling, dispensa o táxi, fecha o guarda-chuva, sai chutando poça d’ água, cantando e dançando na chuva. Trepa no poste, rodopia, sapateia no meio da rua, explodindo de felicidade. Só sossega o rabo quando chega um guarda. Ainda olha para o guarda como quem diz: “ vai me prender por ser feliz?”
Não há no mundo quem não tenha a trilha sonora na cabeça.
Este filme já completou 71 anos e nunca saiu de cartaz. Por que? Porque chuva sugere alegria, pede dança.
Tem uma cena que não sai de minha memória. Lá na localidade de Barra do Salitre, onde nasci, quando ocorria as primeiras chuvas, os bezerrinhos de meu avô na invernada do açude iam á loucura. Pulando e berrando pra lá e pra cá com o rabinho nas costas.
Baixava um "singin'in the rain" nos bichinhos que dava gosto ver a cena.
Eu que nasci com a alma dançarina, (só a alma, tá, meu corpo perde para uma alavanca) a exemplo deles, também saio dançando ao meu modo, quando chove. Vendo as gotas cairem do céu, sinto um ballet de Bolshoi atuando dentro do meu coração. Contentamento divinal.
"Deus visita a terra e a refresca." Diz o salmista Davi.
A chuva — sobretudo as primeiras — depois de um longo e tenebroso inverno - mexe com todos os nossos sentidos. Visão, audição, tato, mas também o olfato.
Falo de PETRICHOR.
Se você já sabe o significado, me desculpe. Se não sabe lá vai:
É o aroma da chuva na terra seca, ou o perfume da poeira após a chuva. A palavra é construída a partir do grego, petros, que significa 'pedra' + ichor, o fluido que flui nas veias dos deuses na mitologia grega. É definido como "o perfume distintivo que acompanha a primeira chuva após um longo e seco período de calor". O termo foi cunhado em 1964 por dois pesquisadores australianos, Bear e Thomas, para um artigo na revista Nature.
Gosto não se discute. Cheiro também, não. Há um tempo , ouvindo uma entrevista com As Galvão, ouvi a Marilene,( que lamentavelmente, faleceu com Alzheimer)
Dizia ela que adorava cheiro de cocô de vaca. Pensei: “ eca! como pode!”
Por incrível que pareça, um colega meu dizia exatamente isto. E seguiu seu plano de vida, se tornou fazendeiro. Um dia fui visita-lo, encontrei- o no meio do gado no curral. Pensa num homem feliz. Cheiro ajuda a realizar sonhos.
Cheiro faz viajar no tempo. Uma pesquisa concluiu que o cheiro é um gatilho mais poderoso para a lembrança de memórias do que visão e audição. Para se ter uma ideia as pessoas guardam memórias de 35% dos odores que sentem, 5% do que vêem, 2% do que ouvem, e 1% do que tocam.
Quem nunca lembrou de uma pessoa, situação, ou lugar, ao sentir um perfume? O cheiro do café da mamãe; o cheiro do pão de queijo da vovó. O suor do papai depois do trabalho; o cheiro de livro novo. Cheirinho de nenêm. O cheiro de roupa limpa; cheiro de vinho tinto; o cheiro de incenso. Cheiro de poeira; o cheiro de dama da noite; o cheiro de chiclete de tuti fruti no Cine Patrocínio…
Sabia que até as cidades também tem os seus cheiros característicos?
Quando chove, nossa Patrocínio tem um cheiro de...de não sei explicar... só dela.
Pretrichor: Saudade do cheiro de chuva.
Economia. Muitas vezes, os dados, as informações econômicas surpreendem. O famoso PIB, o Produto Interno Bruto, apresenta surpresas, sobretudo, em Patrocínio e região. O último estudo sobre o PIB patrocinense demonstra mais componentes positivos do que negativos. Tudo que é produzido em PTC (bens e serviços) somam R$ 3,3 bilhões. A parte do PIB que mais produziu é uma variável inesperada. Pouco conhecida, pouco comentada. A parte que menos contribuiu com a formação do PIB já é bastante conhecida. É o “calcanhar de Aquiles” (debilidade, origem da história grega) do desenvolvimento de Patrocínio. IBGE e Fundação João Pinheiro são as fontes.
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