Mohamed Hassan | Pixabay



Mudança. Com o passar do tempo, as relações sociais se alteram, tais como o número de casamentos estabiliza, mesmo tendo aumento da população. De outro lado, o número de divórcios aumenta consideravelmente. O nascimento de filhos também se encontra estabilizado. Isso é um dos fatores de que a população não cresce como antigamente. A notícia negativa é que o número de óbitos aumenta. Inclusive a taxa de mortalidade infantil, que já teve valores menores no passado recente.

QUASE 500 CASAMENTOS – De 2004 até 2021, observando ano a ano, nos casamentos realizados em Patrocínio, destaca-se o ano de 2017, que bateu o recorde: 617 matrimônios. No ano da pandemia, 2020, caiu para 393. Os demais anos, o número anual aproxima de 500 casamentos por ano. Ou em torno de 5.000 uniões com registro, de 2011 a 2021.

DIVÓRCIO EM CRESCIMENTO – O judicial que não passava de 80 por ano, desde 2004 (chegou somente a 30 divórcios em 2013), registrou-se na 1ª Instância, em plena pandemia (ano 2020), 154 divórcios. No ano seguinte (2021) saltou para 190 separações. Além do divórcio judicial, há o extrajudicial feito no cartório Tabelionato de Notas. Embora o número do extrajudicial seja abaixo de 50 por ano (em 2021, foram 25 divórcios), essa modalidade de divórcio soma-se com a judicial. Ou seja, na atualidade, ocorrem em torno de 250 divórcios, no total. Em poucas palavras, quase metade dos casamentos dá divórcio. Pelo menos, os números indicam isso. A aritmética demonstra essa comparação.

FALECIMENTOS AUMENTAM – Nos últimos dez anos, o número de óbitos, por ano, em Patrocínio girou em torno de 500 pessoas falecidas. Por exemplo, em 2011, foram 483 pessoas. E em 2019, 543 pessoas. Mas, veio a pandemia, e esse número subiu demais. Em 2020, 626 pessoas. Ou seja, cerca de 100 pessoas a mais. Em 2021, nem é bom dizer: 762 pessoas vieram a óbito. Ou seja, quase 300 pessoas a mais do que a média anual conhecida. Mesmo assim, as mortes em Patrocínio encontram-se em patamar normal (43º lugar em MG). Em Uberlândia, por exemplo, morrem 6.500 pessoas por ano. Em Patos de Minas, mais do dobro de Patrocínio, ou seja, mais de 1.400 pessoas morrem por ano, em média.

NASCE MUITO PATROCINENSE – Crianças nascidas vivas registradas no Município totalizaram, em 2021, quase 1.200. Exatamente, 1.176 crianças. Isso manteve a média anual de nascimentos em PTC, desde 2004. E posicionou Patrocínio no 36º lugar no Estado.

MORTALIDADE INFANTIL – A taxa de mortalidade infantil de Patrocínio está regular. Essa taxa é um dos melhores indicadores da área de saúde em um determinado lugar. Ela é de 10,29. Em outras palavras, morrem 10 crianças dentro 1.000 nascidas vivas. Em 2020, houve 13 óbitos de crianças abaixo de um ano de idade. Em 2011, só 4 óbitos. Porém, em 2008, houve 17 óbitos infantis no Município.

EM PTC MORRE MAIS HOMEM DO QUE MULHER – No ano de 2020, faleceram mais 100 homens do que mulheres. Em números, 360 homens partiram para a nova vida (celestial) e 268 mulheres também. Em ambos os sexos, mais da metade dos óbitos foram de pessoas acima de 60 anos de idade.

DOENÇAS QUE MAIS MATAM – Coração e câncer lideram as causas de mortes. Em 2020, as doenças do aparelho circulatório foram os motivos para que 130 pessoas falecessem em Patrocínio (infarto, hipertensão, AVC, etc.). Já neoplasmas (tumores) foram causas para 115 pessoas. É relevante também as doenças do aparelho respiratório (pneumonia, gripe, asma e outras) que causaram 81 mortes em 2020.

UMA SAGRADA RAZÃO PARA O HOSPITAL DO CÂNCER – Ano a ano, os óbitos por câncer têm aumentado em Patrocínio. Isso desde 2006. Por exemplo, em 2006, 59 pessoas morreram pelo câncer. Em 2020, 115 pessoas. Enquanto que os óbitos do sistema circulatório tiveram pequena queda. Nesse período, caiu de 151 mortes para 130.

POR FIM – Hospital do Câncer é dádiva. É bom mais melhorias na saúde. Casamento perene é ameaçado pela separação. E segue a vida.

FONTE – IBGE, que brevemente divulgará o Censo 2022.

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