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Economia. A patrocinense é sustentada pelo café e leite. Não é a política do “café com leite” existente no Brasil no começo do século XX. Mas sim onde é gerada a riqueza do Município, englobando renda e emprego, no bom “economês”. Nesse contexto, hoje, o leite é o destaque. Patrocínio é o segundo maior produtor de leite de Minas. Embora, se não houver algum tipo de incentivo ao produtor municipal, a cidade poderá perder posições no ranking leiteiro para municípios vizinhos e outro da região central.

ATUAL SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO – Com 164 milhões de litros produzidos, Patrocínio é apenas superado no Estado por Patos de Minas, que produziu 206 milhões de litros de leite. Entretanto, Pompéu, Lagoa Formosa e Coromandel se aproximam de Patrocínio, de maneira rápida.

COMPORTAMENTO DO LEITE PATROCINENSE – Nos últimos anos, a quantidade de leite produzida oscilou um pouco. Em 2004, foram produzidos 77 milhões de litros. Ano a ano, flutuou no mesmo patamar. Até que nos anos de 2019 e 2020, a produção de leite em Patrocínio bateu o recorde. Por exemplo, em 2020 superou 175 milhões de litros. Porém, em 2021 caiu para quase 164 milhões. Ou seja, deixou de produzir mais de 11 milhões de litros de leite. Entrou em curva decrescente (tomara que recupere em 2022 e 2023).

ENQUANTO ISSO, A VIZINHANÇA MELHORA – No mesmo período, 2004-2021, Patos de Minas está em curva crescente (em 2021, produziu 206 milhões). Pompéu (3º lugar em MG), em curva crescente também já produz 141 milhões. Lagoa Formosa, já pulou espetacularmente de 31 milhões de litros em 2004 para 129 milhões em 2021. E Coromandel, da mesma maneira tem curva crescente, passou de 50 milhões de litros de leite em 2004 para 128 milhões em 2021. Todos considerando a quantidade produzida de leite.

DINDIN DO LEITE – Agora, se levar em conta apenas o dinheiro gerado pela produção, Patrocínio também permanece em 2º lugar em MG e 4º lugar do Brasil. Todavia, Coromandel reduz a distância um pouco do vice-campeão (PTC). Ou seja, Patos de Minas teve a sua produção avaliada em R$ 443 milhões, Patrocínio pouco mais de R$ 349 milhões e Coromandel (3º lugar em MG) R$ 289 milhões. Trocando em miúdos, o leite coromandelense é melhor precificado do que o leite de Pompéu e Lagoa Formosa, por exemplo.

EM OUTRAS PALAVRAS – O leite patrocinense teve o preço de sua produção muito bem avaliado de 2019 para 2020. Como também Patos de Minas e Coromandel. Entretanto, de 2020 para 2021, esses dois municípios mantiveram o mesmo ritmo de valoração. E Patrocínio estabilizou-se no mesmo nível, isto é, teve apenas crescimento vegetativo (pequeno crescimento).

UMA PEQUENA EXPLICAÇÃO NADA ALVISSAREIRA – Patrocínio, no ano de 2014, tinha mais de 45.000 vacas ordenhadas. Já em 2021 teve apenas 27.000 cabeças ordenhadas. Portanto, uma queda de 18.000 cabeças. Ou seja, menos 18.000 vacas ordenhadas. Já Coromandel, no mesmo período, teve apenas pequena queda. Passou de 30.000 cabeças para quase 27.000 cabeças de vacas ordenhadas. Praticamente, assim, empatando com Patrocínio.

OUTRA EXPLICAÇÃO – O efetivo do rebanho bovino, visto sob o aspecto geral, colabora, do mesmo modo, para mostrar o arrefecimento da produção leiteira em Patrocínio. É bom repetir que o Município permanece no 2º lugar em Minas, quanto à quantidade produzida de leite de vaca. Bem como, quanto ao valor dessa produção. Porém, o desempenho dos três municípios mais próximos (Pompéu, Lagoa Formosa e Coromandel), no que diz respeito à quantidade produzida e de seu valor, é melhor do que o desempenho de Patrocínio. Utilizando-se do “economês” outra vez: em médio prazo, Patrocínio poderá, eventualmente, ser ultrapassado por um desses três municípios, “se tudo permanecer constante”.

CONCLUSÃO – Palmas para os produtores de leite do Município. Mas somente palmas não é o bastante. Os produtores precisam de mais incentivo. A meta é de que Patrocínio retome o seu entusiasmo pelo leite ocorrido no período 2017-2020. E caminhe rumo ao 1º lugar. Pois, em 2019 e 2020, aproximou-se do líder Patos de Minas. Pensar em 3º, 4º ou 5º lugar no futuro é derrota emocional. Então, incentive quem tem que ser incentivado: o produtor. (Fonte dos dados: IBGE, que nas próximas semanas publicará o resultado parcial e preliminar do senso 2022).

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Tristeza. É o sentimento maior quando alguém parte para a outra vida. Felicidade, ao mesmo tempo, para quem conhece o seu legado. Honestidade (indicador raro nos homens públicos atuais), competência, inteligência e dedicação à sua profissão não faltaram a um patrocinense da gema. De origem humilde, conquistou a glória. Um pouco de quem foi Salvador Bueno, de conhecimento restrito em sua terra, merece menção.

BERÇO – Anos 40. Casa simples à Rua Coronel João Cândido de Aguiar, quase esquina com Rua Cesário Alvim. Em anexo, pequena e famosa sapataria (fabriqueta de sapato – à época, era comum sapatarias que fabricavam calçados na cidade): Sapataria do Negrinho. Em 1944, nasceu o primeiro filho de Sebastião Rocha (sapateiro), o Negrinho, filho do Sr. Chibinha (seleiro/ferrador para animais). Popularmente, Negrinho do Chibinha, pai da criança (Salvador Bueno). Joaquim Machado, diretor do “Jornal de Patrocínio”, trabalhou nessa sapataria do Negrinho.

ÓTIMO NA ESCOLA – Bueno sempre foi uma das inteligências do grupo escolar (hoje, parte do ensino fundamental), do Colégio Professor Olímpio dos Santos (ginasial e médio). Como destaque da escola, tornou-se um dos professores do então curso científico no Olímpio dos Santos, em 1962 e 1963. Aliás, um dos melhores mestres. Esse curso era o único de Patrocínio (corresponde ao médio hoje), implantado na gestão do diretor Abdias Alves Nunes, outro personagem mitológico de Patrocínio. Nesse curso científico, Silas Brasileiro e este autor foram seus alunos. A partir de 1964, rumou para Uberlândia e Brasília–DF para sua sequência escolar.

ÓTIMO NO FUTEBOL – Bueno era denominado, no mundo da bola patrocinense, de Escurinho. Isso em homenagem ao fabuloso ponta-esquerda do Fluminense–RJ, Escurinho. E também pela cor de sua pele. Por alguns anos, foi titular absoluto do Operário Esporte Clube, atuando com a camisa 11. Operário do técnico Cabrera (pai da popular Denga) e dos atletas Ernani (goleiro), Martelo, Carmo (o melhor cabeceador daquela geração), Leonésio (Móveis FAMA) e Pixe (folclórico, proprietário de uma sapataria).

ÓTIMO NA CARREIRA MILITAR – No final da década de 60, ingressou no Exército Brasileiro. Passando pela Academia Militar das Agulhas Negras (Resende–RJ), Três Corações–MG, Nordeste, Brasília–DF e outros lugares do território nacional. Passo a passo, com mérito, galgou a patente de coronel. Daí, Cel. Bueno. Mais tarde, aproximou-se muito de se tornar general.

ÓTIMO NA FAMÍLIA – Em sua família era o Dodor. No dia 26/5/2023, o seu irmão Renato Ceosi, nas redes sociais (grupo Patrocínio,... que eu vi! Liderado pela atuante Mônica Othero), disse: “... sempre foi o maior exemplo de retidão e caráter que encontrei na vida.” Salvador ou Dodor ou Escurinho ou Cel. Bueno foi o grande líder familiar.

POR FIM – Fica a saudade com quem teve a feliz oportunidade de conviver com Bueno. Como disse Mônica Othero “pessoa cujo carisma se misturava com a sua própria luz.



Fonte: Facebook: Patrocínio... que eu vi!
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Nossa Patrocínio é uma cidade cheia de musicalidade. ( Mas na bucha já vou dizendo - Com uma nota desafinada: Meio Ambiente)
Já falei sobre o Trem de Ferro, que passa dentro do coração da cidade. Seu apito em Si Bemol Maior, ouvi-se nos bairros ao longe “Miiiiiiiiilton.” Tento ser humilde, mas, gente, quem pode com um trem desse!
A música, a vida e a cidade são feitas de Melodia, Harmonia, Ritmo e Silêncio...
Na praça da matriz, um emblemático sino quase centenário, silenciou para que o novo e eloquente, sino da Igreja de Santa Luzia, pudesse hoje bimbalhar festivamente. O relógio da Matriz também parou… há uma orquestra de silêncio na Monsenhor Thiago…
Na praça Honorato Borges, a Scandalli do Sr. Sesostres, silenciou, entrou uma sinfonia de pardais no lugar…O silêncio ali, seria absoluto, por isto o chilrear nostálgico absurdo se fez música naquela praça…
A revoada de pombos que se aglomeram nas costas da igreja de Santa Luzia, já roubam a cena. Um (…) amigo meu, disse que “ pombos são ratos que voam” passei pela praça, ouvi a canção deles: “ corrupto, corrupto, corrupto” Olhei para a torre da igreja onde Pe. Eustáquio foi Capelão e pensei: Que bom , que pelo menos, por enquanto, eles podem cantar o que pensam…”
Tem o "Oscar do Som", passando com o hino do seu Palmeiras em alto e bom som. “ defesa que ninguém passa” Até nosostros, corintianos achamos que, contudo, é melhor do que a tal “nota de falecimento”.
Mas tem uma música que tem chamado muito a atenção de toda cidade: O sonzão das obras da prefeitura.
O ronco tonitruante das brutas, enchem as manhãs e tardes. Do bairro Morada Nova, na fileira da frente do espetáculo acompanho tudo.
Sob a regência do maestro Deiró, sob a batuta do Secretário de Obras, Wellington Rodrigo, Nosso “ Barão de Mauá Rangeliano” Com ele as obras saem do papel e entram na história. Como a música sai da partitura..


Se e a revitalização da Av do Catiguá é obra necessária? SIM, três milhões de vezes, SIM!
Ninguém me contou, ou me convenceu de sua importância. Por anos e anos, eu passei por lá e registrei os transtornos da avenida com minha Rolleiflex. Testemunhei muitos cenários apocalípticos, após tempestade. Passava muito mais água da chuva por cima do asfalto do que por baixo.



Quase ia dizendo que é um trabalho de excelência. MAS, TEM UMA NOTA FORA DO TOM, POR LÁ. E não precisa de ouvido absoluto para notar: Umarboricídio sem precedentes- e necessário- acontece no local da obra.
490 árvores estão sendo dizimadas com requintes de crueldade.
Pior: Com zero transparência.
Não tem um fi da mãe natureza, que zela pelo nosso patrimônio ambiental, para dizer sobre a compensação ambiental- se é que haverá. Não tem lei que obriga a prestação de contas dessa gente.



Que prazer mórbido meu povo tem de cortar árvores. Em todo canto é machado de mais e enxadão de menos. Até quando plantarão árvores debaixo de fiação elétrica; espécie que arrebentam passeios..
Quando estudava no Grupo Cel. João Cândido, fiz uma redação, pedindo que criassem um lei obrigando, "quem cortasse uma árvore, fosse plantada três em outro lugar".
Cresci, me vi, pensando do mesmo jeito. Sonhando o mesmo sonho.
Passei a ideia para o vereador Thiago Malagoli,( O vereador que mais pensa verdemente, no município ao lado do vereador Odirlei Magalhães) Malagoli, fez um projeto, porreta. Mire e veja isto: “ SE CORTAR UMA ÁRVORE NO PERÍMETRO URBANO DE PATROCÍNIO, DEVE-SE PLANTAR 10 EM OUTRO LOCAL”
O que aconteceu com a lei? Isto mesmo. Ela não passou no plenário. Ou, seja 4.900, deixarão de serem plantadas.
Na semana que se comemora a “SEMANA DO MEIO AMBIENTE” exalto a musicalidade reinante em nossa cidade. Melodia, harmonia, ritmo e silêncio, que torna uma ambiência agradável.
Mas clamo por atenção para uma nota toda desafinada. Seria uma linda sinfonia, mas tem algo fora do tom. Desafinando tudo.
Gostaria de comemorar uma nova Avenida com uma nova floresta. Falta clara de sensibilidade musical- digo- ambiental.
São como notas musicais: Desenvolvimento Social, Econômico, Cultural e Ambiental. Tanto quanto: Melodia, Harmonia, Ritmo e Silêncio. Não deve destonar.
Passei por lá, vi lágrimas( resignadas resinas) minando nos tocos de flamboyants abatidos… Só pude dedicar a eles o meu reverente minuto de silêncio…



No peito dos desafinados
Também bate um coração”
Será, João Gilberto?

Jornais. Patrocínio os teve desempenhando importante função pública ao longo dos anos. Desde o primeiro jornal a circular até hoje, são quase 125 anos participando da vida da cidade. Destacar todos os principais jornais faz parte da história patrocinense.

PRIMEIRO JORNAL – Em 1900, com a redação de Leovigildo de Paula e Souza, Josias Batista Leite e Virgílio Ferreira Mendes foi editado o primeiro veículo de comunicação do grande Município com o nome de “O Patrocínio”, uma empresa por cotas. Virgílio era político ligado ao Partido Republicano Mineiro, do distrito de Abadia dos Dourados (1898). Leovigildo era poeta, vereador e jornalista. Josias tinha ligações com Araguari, onde fundou a Sociedade São Vicente de Paula – SSVP.

O SEGUNDO E HISTÓRICO JORNAL – A partir de 1909, começou a circular o “Cidade do Patrocínio”. O diretor-proprietário era Honorato Martins Borges, grande fazendeiro e maior líder político do Município, que englobava, naquela época, também Coromandel, Abadia dos Dourados, Cruzeiro da Fortaleza e Serra do Salitre. O redator-chefe era o inteligente e folclórico Padre Nicolau Catalan. Segundo Sebastião Elói, o padre era “namorador”, envolvido por curiosas histórias. Nessa ocasião, existiam duas facções políticas: Mugangos e Catimbaus. Honorato Borges era a maior referência de um deles. O grande jornal semanal existiu até o final de 1929. Em sua fase nos anos 20, o redator-chefe era Carlos Pieruccetti, de enorme intelecto e exímio tribuno (Carlos é pai da professora Lirinha Capuano e avô de Luiz Carlos Capuano). Nessa década, o “Cidade de Patrocínio” (passou para “de”), era o órgão oficial da Câmara Municipal.

TERIA VOLTADO A CIRCULAR? – Em 1917, já no seu número 24, circulava “O Patrocínio”, agora tendo Gonçalves Barbosa, como o diretor-proprietário. Mas, encerrou as suas atividades em dezembro daquele ano (1917). O nome é o mesmo do primeiro jornal patrocinense. Mas, há dúvida se seria o mesmo de 1900.

ADVERSÁRIO DO “CIDADE DE PATROCÍNIO– Em 1918, ano da inauguração da ferrovia, circulou “O Patrocinense”, cujo redator-chefe era Américo Machado. Era um novo olhar e versão sobre a cidade.

O OUTRO CONCORRENTE – Em 1929, outro “órgão independente” denominado “A Notícia” fazia o contraponto do jornal de Honorato Borges. Na edição de 06/2/1930, apresentava extensos elogios ao presidente da Câmara e Agente Executivo (prefeito), ocupante dos dois cargos ao mesmo tempo, João Alves do Nascimento. Os diretores de “A Notícia” eram Elmiro Alves do Nascimento e Mário de Castro Magalhães. Assim, os Mugangos e Catimbaus, os dois jornais “Cidade de Patrocínio” e a “A Notícia”, tornaram-se as ações embrionárias da UDN e PSD (criados em 1945). Honorato Borges e descendentes, participaram da UDN. Alves do Nascimento, junto com as famílias Amaral e Queiroz, formaram o PSD.

JORNAL MUDA DE PATOS PARA PATROCÍNIO – “O Commércio” foi criado em Patos de Minas, em 1910. O redator e proprietário era Alfredo Borges. O semanário intitulava comercial, literário e noticioso. Mas, já em agosto de 1934 (na sua edição número 523) era editado e feito em Patrocínio, na praça Honorato Borges. Mesmo proprietário (Alfredo Borges), mesma linha literária, notícias de Patos, Santana de Patos e Patrocínio. Uma das razões dessa transferência de sede foram a presença regional do Ginásio Dom Lustosa, Padres holandeses e Escola Normal N. S. do Patrocínio. Eram os melhores educandários do Alto Paranaíba, à época. Atraia estudantes para Patrocínio de toda região.

AINDA COMEÇO DOS ANOS 30... – Em 1931, existiu em Patrocínio o jornal “O Tempo”, ligado à Igreja Católica, de quatro páginas (comum na ocasião). Os diretores eram os professores Alceu de Amorim e Fortunato Pinto Júnior. O poeta maior Massilon Machado fazia sucesso com as suas poesias nas páginas do semanário. Não durou muito esse periódico.

A CHEGADA DA GLÓRIA... – Em 2 de outubro de 1938, de Sebastião Elói, com redação e oficinas à Rua 15 de Novembro (hoje, Rua Gov. Valadares), entrava na vida de Patrocínio a “Gazeta de Patrocínio”. Em sua primeira edição, prof. Júlio Barbosa escreveu bela crônica. Tião Elói e Júlio Barbosa pertenceram à Academia Patrocinense de Letras (1982). Em plena circulação, moderna, a Gazeta completa 85 anos nesse ano de 2023. Raridade no Brasil.

E A VIDA SEGUIU... – Em 1949, a emblemática “Rádio Difusora”; em 1965, o “Jornal do Comércio” (durou dois anos) e em 1973, o glorioso “Jornal de Patrocínio”, com Joaquim Machado e Paulo Silva (Uberaba). Portanto, nesse ano, completou 50 anos de boa comunicação, a serviço do Município. Depois vieram, “Revista Presença” (editada nos anos 80 e 90), “Jornal Presença”, “Tribuna Patrocinense”, “Correio Regional”, “Alto Paranaíba” e outros de menor repercussão. Hoje, a informação é puramente digital. Apenas o JP e a Gazeta de Patrocínio conservam a gostosa tradição. Embora, sejam digitais (internet) também.
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Ainda bem que os nossos gostos e preferências não são os mesmos. Imagina se todos gostassem somente de azul, não haveria atleticanos nestas gerais, (brincadeiriiiinha rsrsr) . Gosto musical então cada um tem o seu. Posso não gostar de um gênero de música que você adora. Há músicas de todos os gêneros, ritmos e culturas que permite que cada um de nós adote um tipo . Os ritmos das músicas podem ser divididas em : pop, rock, eletro, funk, axé, caipira, sertanejo, moda de viola, forró, MPB, bossa nova, gospel, piseiro, sofrência, feminejo, agronejo, hip-roça, entre outros. Deus me livre e guarde de algumas ai (brincadeiriiiinha rsrsr)
Errado, mesmo é você meter um alto som auto motivo da pesada em seu carro e ir para Praça Honorato Borges, impor seu gosto musical.
Alguém já ouviu alguém meter um Tom Jobim, dar um volta no quarteirão (brincadeiriiiinha rsrsr) Pense> O vizinho do lado pode não gostar que você puxe o bigode desse...desse " bate estaca" Pra isto, inventaram o fone de ouvido (brincadeiriiiinha rsrsr) É a velha questão de respeitar os limites, os espaços e os ouvidos do outro, para vivermos numa sociedade de pessoas inteligentes e civilizada.
Li, hoje, no tablóide eletrônico rangeliano, Maisum Online do Zéloi, que, segundo o tablóide inglês 'The Sun', essas seriam as 10 músicas mais tocadas da história do mundo...
01. We Will Rock You - Queen
02. Like a Prayer - Madonna
03. Thriller - Michael Jackson
04. Satisfaction - Rolling Stones
05. Hey Jude – Beatles ( ...)
10. Crazy - Aerosmith.
Tudo beautful de lindo, mas, play list lá da terra do Rei que, segundo dizem, tem"Mãos de Salsicha" . "O 'Brazil' não conhece o Brasil', como dizia nossa "Pimentinha" em "Querelas do Brasil" de Maurício Tapajós e Aldir Blanc.
Nunca ouviram “Caneta Azul do Manuel Gomes” ( ops, brincadeiriiiinha rsrsr).
Zeca Camargo, ex-Fantástico, também disse não concordar com uma lista de músicas que alguém fez e tomou coragem e fez em seu blog a sua própria lista das 100 músicas de sua preferência. Li a lista do Zé e do Zeca, também não gostei de todas as músicas.
Então, tomei coragem e fiz a minha relação das 99 canções que aprecio. A 100ª e voce que vai acrescentar ( Posteriormente, farei minha lista de 100 músicas sertanejas- sertanejas mesmo) Antes gostaria de dizer que foi uma das melhores experiências mais lúdicas que tive.
Uma delícia lembrar de canções ( muitas dos anos 80) que pensei que havia esquecido. ( Como foi maravilhoso ter vivido esta década) A música tem um poder, uma magia, um sei lá o que nos toca e pega a gente pela alma. Acorda uma cascata de novas percepções.
Voltemos ao Zé e ao Zeca: “Você concorda com a escolha ou tem opinião diferente?” Perguntou o moço do“Podcast Papo Zen”, com a tal lista britânica. " Faça voce a sua lista musical", desafiou o moço que nasceu ali na terra do Zebu.
Se algum dia perder a audição, ainda assim, estarei feliz. Eu pude ouvir isto aqui.
Estou curioso para saber a 100ª que voce vai acrescentar nos comentários:
1ª – Corcovado - João Gilberto
2ª – Águas de Março – Tom Jobim
3ª – Maria Ninguém - Rita Lee
4ª – Construção- Chico Buarque
5ª - Sá Marina - Wilson Simonal
6ª - Estrada do Sol - Nara Leão
7ª - O Bonde- Maria Leite
8ª - Viola enluarada - Marcos Valle
9ª – Amor nas Estrelas - Nara Leão
10ª - Eu Preciso Aprender a só ser - Gil
11ª - Eu e a Brisa - Johnny Alf
12ª - Sangrando - Gonzaguinha
13ª - A Iha - Djavan
14ª - Cordilheiras - Simone
15ª - Foi um Rio que Passou...- Paulinho da Viola
16ª - Novo Tempo - Ivan Lins
17- Estácio Holly Estácio - Luiz Melodia
18ª - Disparada - Jair Rodrigues
19ª - Travessia - Milton Nascimento
20ª - Amor de Índio - Beto Guedes
21ª – Como uma onda - Lulu Santos
22ª – Casa no Campo – Elis Regina
23ª – Olha - Roberto Carlos e Erasmo Carlos
24ª - Começar de novo - Ivan Lins e Victor Martins
25ª - Toada - Boca Livre
26ª - Olhos nos olhos - Chico Buarque
27ª - Sonho de Ícaro - Biafra
28ª - Muito Estranho - Dalton
29ª - Mestre Salas dos Mares - João Bosco
30ª - W/ Brasil ( Chama o Síndico ) - Jorge Bem Jor
31ª - Sapato Velho - Roupa Nova
32ª - Moça - Wando
33ª – Onde Está a Honestidade - Noel Rosa
34ª – Trocando em Miúdos – Simone
35ª – Eu Quero você - Kid Abelha
36ª - Trenzinho Caipira - Edu Lobo
37ª – Palco – Gilberto Gil
38ª – Que Pais é Esse – Renato Russo
39ª – Papel Maché - João Bosco
40ª – Epitáfio - Titãs
41ª – Bem - ti – vi - Paulinho Pedra Azul
42ª – Partida de Futebol - Skank
43ª – Sal da terra - Beto Guedes
44ª – Telegrama - Zeca Baleiro
45ª – Comida - Titãs
46ª – Óculos - Paralamas do Sucesso
47ª – A Lua e Eu - Cassiano
48ª - Catedral - Zélia Duncan
49ª - Fico Assim Sem Você – Adriana Calcanhoto
50ª - Chega de Saudade - Tom Jobim
51ª - Enquanto Houver Sol - Titãs
52ª - Quando a Gente Ama - Oswaldo Montenegro
53ª - Pro Dia Nascer Feliz - Cazuza
54ª – As Coisas - Arnaldo Antunes
55ª - Amor pra recomeçar - Frejat
56ª – Menina - Guilherme Scardini
57ª - Monalisa - Jorge Vercilo
58ª - Último Romance - Los Hermanos
59ª - Baila Comigo – Rita Lee
60ª - Asa Morena – Zizi Possi
61ª - Quem Sabe Isto quer Dizer Amor - Milton Nascimento
62ª – Certas Canções - Milton Nascimento
63ª – Paciência - Lenine
64ª - Medo de Avião - Belchior
65ª - Nós Dois - Tadeu Franco
66ª – Velha Infância - Tribalista
67ª - Não Quero Dinheiro - Tim Maia
68ª – É o que me interessa - Lenine
69ª - Rua Ramalhete - Tavito
70ª - Sonho de Flauta – Teatro Mágico
71ª - All Star - Nando Reis
72ª - Meu Amor se Mudou pra Lua - Paula Toller
73ª - Rosa de Hiroxima - Secos & Molhados
74ª - Quando o Amor Acontece – João Bosco
75ª - Tudo Vai Ficar Bem - Pato Fu
76ª - Grão - Gilberto Gil
77ª - Naquela Estação - Adriana Calcanhotto
78ª - Canto em Qualquer Canto - Ná Ozzetti
79ª - A Namorada - Francis Hime
80ª - Arrastão - Elis
81ª - Na Rua , Na Chuva, Na Fazenda - Hyldon
82ª - Encontros e Despedidas - Maria Rita
83ª - Alma Nua - Vander Lee
84ª - Sampa - Caetano Veloso
85ª - Nuvem Passageira - Hermes de Aquino
86ª - Cartão Postal- Apanhador Só
87ª - Velha Infância - Tribalistas
88ª - Dor Elegante - Itamar Assumpção
89ª - Nem um Dia - Djavan
90ª - Linda Juventude - 14 Bis
91ª - Riacho do Navio - Luiz Gonzaga
92ª - Eu sou Apenas Um Rapaz... - Belchior
93ª - Amar é... - Roupa Nova
94ª - Canção do Amanhecer - Edu Lobo
95ª - Aquarela do Brasil - Gal Costa
96ª - Só Louco - Nana Caymmi
97ª - Quem de Nós Dois - Ana Carolina
98ª - Mar Interior- Rubi
99ª - A Lista - Oswaldo Montenegro
100ª - .................
Até agora:
- Isabel Magalhães: 100ª - Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones- Engenheiros do Hawaii
- Nilson Caixeta: Monte Castelo - Legião Urbana…juntar S Paulo com Camões, foi genial!
- Angela Arvelos: O bêbado é o equilibrista/ Elis Regina
- Jane Vieira Carneiro: Veleiro de Jessé ou O Corsário de João Bôsco


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