ELE MORREU NO MEU LUGAR...


Notei que já era noite quando dei pela falta de um fiozinho de luz que entrava pela grade de minha cela. Naquele instante, senti um calafrio percorrer minha alma.  Estava tão entregue a ruminar minha agitada vida de violência e sedição, que não notei o avançar das horas.

A certeza de que aquela seria minha última noite na face da terra, me deixava com os nervos a flor da pele. Eu, Barrabás, estava perdendo a compostura de valentão naquela prisão gelada...

 Lá de fora vinha um alarido de confusão. Jerusalém nunca fôra uma cidade onde reinasse a tranquilidade, mas aquela histeria toda estava muito fora do habitual. Gente apressada, vozerio exaltada e por quê  esse  choro de mulheres?

 Bem. Mas o que importava? ...Qualquer episódio extra que estivesse ocorrendo lá fora, não mudaria o curso de minha malfadada sorte. Eu sabia –e como sabia- o que me esperava, logo ao romper daquela  manhã. Notei que as horas voam quando deveria parar. Maldito relógio.

 Decidi que naquela minha última noite de um homem, não iria dormir. Aliás, nem se o quisesse, o sono me abandonou, a exemplo dos comparsas de minha gang. Cadê a fidelidade dos caras?

Naquele confinamento fétido, comecei a repassar cenas de minha vida desbragada. Até então não havia encontrado limites para minhas peripécias e aventuras. Duvido que alguém ao longo da Judéia, Samaria e Jerusalém, não tivesse ouvido das proezas do “Bando do Barra”. Quantos crimes bárbaros, saquiações e motins. Nosso plano foi sempre audacioso. Nossos adversários, de peso. Imagine, queríamos passar por cima de cadáveres ilustres! Para se ter uma idéia, pretendíamos liquidar com esse Sumo Sacerdote, metido a besta, por nome, Caifás. Não via a hora de agarrá-lo pelo colarinho; em seguida, esse Governador da Judéia, bagre ensaboado, por nome Pôncio Pilatos; depois, essa besta-fera, chamada , Tetrarca Herodes, Governador da Galiléia, e, por último, arrancaríamos o próprio Imperador Tibério César, de seu trono. 

Nosso plano, no entanto, vazou, melou tudo, deu ruim.  Sabendo de tudo colocaram um Centurião Romano, com cerca de cem homens, dia e noite em minha cola... Mas, até que dei trabalho para estes perdigueiros de Roma. Fugi, enganei-os, pior: matei alguns  e deixei o restante se queimando de ódio.  

 Bom...mas, agora estou aqui, nesta masmorra horrenda, logo romperá a manhã e esse tal Centurião, virá com sêde de vingança e não vê a hora de dilacerar as minhas carnes com aquele chicote de chumbo. Dizem que a flagelação romana é das mais bárbaras e cruéis do mundo. Daqui a pouco saberei disto como ninguém.

 Em pensar que tive chance de levar uma vida diferente e normal, sim, inclusive, quase me casei. Não, não é chacota minha, não!  Eu, Barrabás, quase coloquei uma argola (modo carinhoso de dizer aliança) em minha mão esquerda. Era uma camponesa de Cafarnaum, cuja beleza parecia uma flor de mandrágoras. Toda manhã, ela e suas amigas, buscavam água no poço comunitário com seus cântaros. Aquilo era  um raio de sol numa gota de orvalho. Trocamos olhares. Fiquei enamorado e acho que ela também. Acontece que seu pai descobriu e conhecendo minha má fama, mudaram-se, quis um futuro melhor para filha.

 Outra coisa que não revelei é que meu primeiro nome não é Barrabás. Meu primeiro nome é Jesus. Mudei por causa do meu homônimo ,( xará) Jesus de Nazaré. Nossos propósitos eram como água e vinho. Não justificava a gente ter o mesmo nome. Ele fundou uma sociedade alternativa pacifica, eu, uma corja de malfeitores.

Certa feita nossos grupos se cruzaram, a gente vinha de um assalto, numa algazarra tremenda, quando deparamos com esse Galileu e seus doze seguidores. Fui pra cima deles. Queria dizer-lhes umas poucas e boas na lata. Sem um pingo de medo de meus rompantes, esse tal Jesus, deu-me um sermão, ali, apenas com um olhar sereno. O que eu fiz? Caí no mato! Veio-me a mente a história de Simão Pedro, caboclo d’água  durão, que até queria ele no meu bando, começou um negócio agora de ser pescador de homens.” vai que isso contagia”, pensei, metendo sebo nas canelas.

 Pronto... O fiozinho de luz que vem da grade, voltou, chamando-me á  realidade. A minha hora final  chegou. Ouço passos no corredor...  Toc,toc, toc...  lá vem meus algozes, pensei. A chave gira, a porta se abre. Estou sentado, no canto do cárcere, pulso ferido, olhos vermelhos, não estava para nenhuma visita.

De repente a voz do carcereiro, ecoa – “Hei, Barrabás ! Já sabe da boa nova?”Pensei, pronto! Começou a tortura. Por que não acabam logo com minha raça? Soltando minhas algemas ele disse em tom triunfante: “Então, você não sabe, seu felizardo, acompanhe-me.”

 Acompanhei-o sem compreender absolutamente nada, nada. Deixamos a prisão, cruzamos a rua e alcançamos a muralha de Jerusalém. Quando meu guia parou...pôs a mão em meu ombro...apontou para a colina do Gólgota e perguntou-me : “Está vendo aquelas três cruzes? Aquela do meio era a sua, AQUELE HOMEM MORREU EM SEU LUGAR.”

  -“Ele...morreu no meu lugar!?”...

 Registra a história extra bíblica que Barrabás jamais foi o mesmo homem...e ninguém mais seria ao tomar ciência desta nova...

 Esta crônica quisera ser um fiozinho de luz nesta Semana Santa: Aquela cruz do meio, amado, leitor, era, por mérito,  minha e sua, você, sabe, conhece o velho catecismo...mas talvez não tenha parado para pensar. Onde estaríamos, se não fosse a Obra  do Calvário? E eis  aqui  o coração do Evangelho:  "Ele tomou o nosso lugar , levando sobre  Si todas as nossas dores,  todas a nossas enfermidades , toda maldição que estava sobre nós ele levou sobre Si e o castigo  que nos traz a paz estava sobre ele e  pelas suas pisaduras fomos sarados ". Por isso temos uma divida, que jamais poderemos pagar. Deveríamos  estremecer, ainda,   ao ler: “DEUS  estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”

Enquanto, o ser humano vai dando errado, a política espalha  fogo,  as “pessoas monstros” se proliferam, a  violência urbana se espalha, a  injustiça social e a depredação do meio ambiente, grassa em nossa sociedade,  esta  Velha Boa Nova do  Evangelho, vai sendo esquecida, deformada, deturpada. Além de erros crassos debaixo do tapete do Catolicismo, haja, Felicianismos, Edir Macedismos, Malafaismos, RSoarismos e o pesado marketing Go$pel.  ...CRISTO MORREU EM MEU LUGAR... Tragam de volta este  Evangelho que  é simplesmente sal que fertiliza a terra, e a  luz que ilumina o mundo. ”

 


Memória. A de um povo ou de uma família é necessário mantê-la. Ela sustenta a história. Faz parte da inteligência de um lugar ou de uma raça. Patrocínio, ao longo de muitos anos, tenta manter viva a sua memória, a sua saga. Mas, não tem tido muito êxito. Mesmo com os seus 181 anos completados dia 7 de abril. Assim, mesmo sendo o 32º mais antigo município mineiro, vive na rabeira da cultura. O imposto ICMS documenta isso. O cotidiano nem se fala. Parece até que os apedeutas superam os intelectuais no Município.

TODAS MAIS JOVENS... MAS TÊM MAIOR ICMS – Patrimônio Cultural é um dos indicadores (critério) para o repasse mensal de ICMS para cada município (o maior indicador é o Valor Adicionado Fiscal–VAF). Agora em 2023, Patrocínio apenas recebeu R$ 28 mil por esse critério. Na verdade, R$ 28.897,00, referentes a janeiro e fevereiro. Pouco, muito pouco. Sem se preocupar com ranking, o tanto que alguns municípios receberam nesse bimestre demonstram a pífia situação cultural patrocinense. Por exemplo, Patos Minas, nesse período, recebeu R$ 43 mil, Romaria R$ 34 mil, Santa Juliana R$ 35 mil, Araguari R$ 38 mil, Ibiá R$ 36 mil e Monte Carmelo R$ 30 mil. E outros vizinhos empatam com Patrocínio, tais como Serra do Salitre, Coromandel e Perdizes.

O QUE IMPORTA É O INDICADOR – O objetivo é demonstrar apenas que um número oficial retrata a apatia cultural da cidade. O valor financeiro não afeta o que a Prefeitura recebe de ICMS. Porém, o critério Patrimônio Cultural de Patrocínio é menor do que dezenas e mais dezenas de cidades do Estado. Entre elas, as inalcançáveis Ouro Preto (R$ 129 mil), Paracatu (R$ 55 mil), Pitangui (R$ 48 mil), Sabará (R$ 70 mil) e Mariana (R$ 147 mil). Inalcançáveis no critério cultural.

COMO É FEITO O CÁLCULO – O índice do quesito Patrimônio Cultural de Patrocínio é baixíssimo. Isso não é mistério para ninguém. O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico–IEPHA/MG soma todos os índices dos municípios mineiros, conforme Lei Estadual nº 18.030, de 12/1/2009. Cada cidade participa de diversos atributos culturais com notas. Atributos tais como: imóveis tombados (preservação da memória), registro de bens imateriais, existência de política municipal de proteção do patrimônio cultural, criação do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e outros mais. É necessário uma boa conversa como o IEPHA para a adequada compreensão dessa engrenagem.

DEPOIS, REGRA BEM SIMPLES – O índice de Patrimônio Cultural, chamado de PPC, de Patrocínio é igual ao somatório das notas do Município dividido pelo somatório de todos os municípios. Na linguagem popular, o bolo (PPC) de Minas é dividido em 853 pedaços. O pedacinho de Patrocínio é muito pequeno. Pequeno em relação a maioria dos municípios do Estado. Ou seja, a cultura na cidade é curta.

RESUMO DA PROSA – A Lei Robin Hood (Lei do ICMS) mostra que, quanto ao critério de repasse do ICMS denominado Patrimônio Cultural, Patrocínio se encontra bem atrás da maioria das cidades do Triângulo Mineiro e de Minas Gerais.

ATÉ TÚ...”! – A Academia Patrocinense de Letras–APL, berço do intelecto literário de Patrocínio, se encontra, parece, adormecida. Aliás, bela adormecida (este autor, um dos titulares decano, ocupante de uma das cadeiras, também é culpado por isso pela ausência).

PELOS CAMINHOS INCERTOS DA VIDA... – A imprensa eletrônica (internet) ou impressa não publica mais poesias, crônicas como de Edgard Rocha Andrade, Sebastião Elói e outros imortais. Assim, como acontecia há pouco tempo. E outros fatos acontecem que ratificam o menosprezo pela cultura. A eventual mudança da Biblioteca Municipal, pouco incentivo às artes, e o vício alucinante pelo “whatsapp” e outras “delícias” da web são exemplos. Coitada da língua pátria! Que pena.

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Blair com Picum e Véio à sua esquerda. E os fenômenos Múcio (no centro, agachado) e Rondes (agachado, camisa 10).


Futebol. É o melhor “circo” para o brasileiro. O (nosso) glorioso Clube Atlético Patrocinense-CAP é a maior emoção/paixão da cidade. Histórias e estórias sobre esse esporte e os seus astros tornam-se inesquecíveis. Com a ajuda do ex-craque Blair (goleiro dos anos 40/50/60), desconhecidos fatos, envolvendo a bola, em Patrocínio, são interessantes, quanto à revelação. O torcedor que faleceu no Estádio Júlio Aguiar, após “frangaço” do goleiro, e, o CAP como a “causa mortis” do maior clube amador rangeliano, em todos os tempos.

QUE “FRANGO”! – O ano é 1963, numa tarde dominical, um ano depois da inauguração do Estádio Júlio Aguiar. A equipe considerada a academia do futebol patrocinense exibia-se, em jogo amistoso, contra a URT, de Patos de Minas. O Flamengo, comandado por Véio do Didino, escalado com craques memoráveis como Peroba, Calau, Custódio, Carmo, Setenta e Blair no gol. Nesse cenário aconteceu o “chester”, diriam as gerações atuais.

COMO FOI A “OBRA DE PENAS” – A narrativa é de quem “comeu o frango”. Ei-la: “... estava no gol do Flamengo, no Júlio Aguiar. Jogador do time adversário lançou, do meio do campo, bola rasteira e lenta em direção ao meu gol. Eu poderia tê-la parado com os pés, todavia, resolvi “snobar” e saltei acrobaticamente no canto direito. Ao tocar a bola, ela pareceu-me estar ensaboada. E, ao tentar segurá-la, eu a comprimi e lancei nos fundos da rede.”

E O TORCEDORES? – O Estádio lotado, perplexo, emudeceu. Imperou o silêncio. Continua o goleiro dessa tragédia: “... não acreditava no acontecido. Fiquei deveras envergonhado e deprimido. À noite, não sai de casa, na Praça Honorato Borges…

ATÉ O DELEGADO DE POLÍCIA ENTROU EM AÇÃO – Nessa mesma noite de domingo, o delegado Geraldo Barbosa Naves, sisudo, visitou o goleiro e o convocou para segunda-feira comparecer na Delegacia. Pois, o famoso goleiro seria indiciado pelo art. 121, do Código Penal. Isso porque o “frango” fora a causa da morte de um torcedor na arquibancada, nesse memorável clássico.

GOLEIRO NO VELÓRIO – “... o torcedor realmente morrera no Estádio. Fui aos seus funerais. Depois, rumei-me para a Delegacia, quando fui recebido pelo escrivão de polícia Joaquim Assis, o locutor que narrou o 'meu frango' (pela Difusora), e, também meu companheiro de pescarias.”, continua a sua narrativa.

FINAL FELIZ! – “Dentro da Delegacia, tomei água Serra Negra e um cafezinho e fui obrigado, como sentença prévia, prometer nunca mais 'pegar frangos'”. Isso na verdade aconteceu, diante do Delegado Geraldo e do escrivão Assis Filho, ambos em gargalhadas. Era “brincadeira” dos dois policiais. Embora o falecimento fosse verdade, mas foi por outra causa natural.

QUEM É O GOLEIRO – Titular da Seleção Mineira Juvenil (hoje, juniores), em 1949. Titular da Seleção Mineira do Interior, em 1950, quando atuou ao lado de futuros craques nacionais, como Telê Santana. Titular do CAP, Flamengo patrocinense, URT, Paranaíba (Carmo do Paranaíba) e profissional do Independente (Uberaba), no período de 1940 a 1965. Esse é Blair Augusto Damasceno. Blair é um dos três genuínos goleiros históricos de Patrocínio. Os outros dois são Dedão e Frazão (Perereca). Baim (anos 30/40) também poderia ser destacado.

O FIM DE BLAIR – Aos 85 anos de idade, em 23 de janeiro de 2018, faleceu em Uberaba, onde residia desde os anos 70, Blair. Além do belo futebol, era agrônomo. Em Patrocínio, foi também funcionário do Banco do Brasil, quando a agência era na Rua Presidente Vargas e, depois, na Praça Santa Luzia, esquina com Rua Coronel João Cândido de Aguiar. No período 1941/1944, fez o primário na Escola Honorato Borges e, em sequência o Ginásio Dom Lustosa. Amigo muito próximo de Múcio, o atleta vinculado a Patrocínio de maior projeção até hoje. Em 1965, Blair Damasceno encerrou a sua carreira no futebol. Isso em amistoso, Flamengo versus Paranaíba, quando jogou 15 minutos para cada clube, no Estádio Júlio Aguiar.

CARISMÁTICO – Se nos anos 90, no Brasil, predominou a expressão “Vai que é sua, Taffarel”, nos anos 50, parte de 60, em Patrocínio popularizou, inclusive entre as crianças, a frase “Seguraaa, Blair”. Assim, foi esse craque: educado, palavra mansa, inteligente e elegante. E uma das principais fontes de informações e fotografias, referentes às décadas 40/50/60 deste autor (mantidas em arquivo pessoal).

ORIGEM FORTE DO CAP – Em 1963, Nazir Felix (Posto São Cristovão) profissionalizou o CAP. Flamengo de Patrocínio e Mamoré foram as fontes principais de craques. Dedão, Gato, Calau, Macalé, Barôfo, Totonho, Romeuzinho e Dizinho, dentre outros, vieram do Flamengo. Edward, Aredino e Jovelino do Mamoré. Gulinha do CIT (Araxá). A Associação Atlética Flamengo, nascida em 1949, sucumbiu em 1964/65, quando foi praticamente desmontada. O Flamengo era a paixão do Véio do Didino. Desencantado, segundo Blair, Véio encerrou as atividades rubro-negras. Mas, fundou o Raposão, uma equipe de “masters” (veteranos), que dura desde então.

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Informativo de Delicadezas: Dizem e reduzem que não há probabilidade nenhuma de que um besouro possa voar. Nenhuma. Além de feio, é cascudo, asqueroso, rola m*•, carapaça pesada e asas pequenas e frágeis. Tem mais: A parte abdominal muito grande e com um cérebro aparentemente, incapaz de coordenar o vôo. A olho nu, um tombolhinho, uma estrovenguinha que não vai daqui até ali no ar, nem a pau.

Mas, não é que o danadinho afronta os princípios da engenharia, constrange os princípios da aerodinâmica, dribla o engessamento da lógica…

Não poderia voar, não teria como voar; blá blá blá, mas, olha aqui na menina dos meus olhos: ELE VOA! ...E VOA DE TEIMOSO!...

Adoro estas lições do universo. Chamam de clichê, papo blasé, lugar comum, chamo-as de Universidades da Natureza...Ensino em si. Temos um Unicerp, USP e até uma Harvard em nosso quintal. Vamos observar mais a natureza em sua vastidão de singulares flores, frutos e serzinhos mestres, que nos curam da loucura desse sanatório que fizemos de nosso mundo. Enquanto eles, estão intactos em suas naturezas, nos deformamos na mente e perdemos a nossa humanidade…Nos tornamos juízes, lobos, carrascos um dos outros..

Portanto, cuidado com julgamentos apressados. Nunca subestime. Jamais se ache o mais. Não saia distribuindo sentença por aí. Por exemplo. Não diga que uma pessoa é um anjo, pelo simples fato de carregar uma Bíblia, ou que é um pária pelo simples fato de usar uma tatuagem.

Não estou dizendo que não se deve usar o discernimento, a razão, o bom senso e sobretudo, a inteligência e a fé.

Não vá acreditar em qualquer coisa/treco/ pessoa que fala que voa da boca pra fora. De onde não sai nada, é que não sai nada mesmo. Ninguém vai vencer a corrida São Silvestre, ou a nossa ‘Corrida da Fungueira’, usando aquela perna de pau de circo..

Aprenda a ver o cerne, muito mais: Aprenda a ler o coração de tudo. Se ele estiver em chama por alguma causa… Ou… a asinha pode ser curta, haverá tombos, mas ele irá além.

Seja humilde. Como disse Machado de Assis, "Creia em si, mas não duvide dos outros"..

Um ser humano com um fiozinho de vida, bichinho esquisito da asa curta, se com o coração em chama, motivado, desafiado, vira qualquer jogo… VOA…Juro que aprendi isto há muito, quebrando a cara...

POR MAIS JOSÉ REINALDO NESTE MUNDO


Patrocinense verdadeiro ( nascido ou não na cidade) é isto. Assim que a Gazeta de Patrocínio chegou no bairro Santa Mônica, lar de José Reinaldo da Silva e ele leu nossa crônica: “EMBORA TRABALHAR ISTO: GUSTAVO BRASILEIRO É PATROCÍNIO E ALTO PARANAÍBA NO GOVERNO DE MINAS” uma carta aberta ao Mineirísssimo, Governador Zema, solicitando que faça justiça, convidando Gustavo Brasileiro para integrar o alto escalão de seu governo. José Reinaldo, buscando sempre o melhor para Patrocínio, considerou pertinente nossa reivindicação. Com seu senso de justiça e a fineza de trato que lhe é peculiar, solicitou nossa autorização e com esse ofício, colocou diante dos olhos do Governador o nosso artigo:


Uberlândia-MG., 10 de março de 2023

Exmo. Senhor

Governador Romeu Zema.

Senhor governador,

Sei claramente que todos os dias chega à mesa de V. Exa. Inúmeros pedidos de emprego e/ou indicação política, próprio da política nacional.

Patrocínio, nossa amada terra, teve como candidato a deputado estadual o honrado nome, o advogado extremamente preparado e o homem de caráter - Gustavo Brasileiro. Podemos dizer que Gustavo jamais precisa de um cargo e/ou

função pública para sua subsistência e da sua família, porém,

outro motivo aqui estamos:

1° - para levar a V. Exa. o exemplar do jornal Gazeta de Patrocínio no qual o escritor Milton Magalhaes fundamenta magistralmente, o quanto governo do estado poderá ganhar 0 com a indicação/nomeação desse patrocinense para um posto de relevância na estrutura administrativa. Em curto tempo, Gustavo Brasileiro mostrará tudo isso, alicerçado no seu currículo e no seu caráter.

2° - como patrocinense aplaudo as palavras do escritor Milton Magalhaes e faço um pedido ao senhor governador, dê uma chance a Gustavo Brasileiro de mostrar do quanto ele é capaz e o muito que ele trará positivamente ao segundo mandato de V. Exa.

Acreditando que V. Exa. recepcionará com toda atenção à essa digna indicação, antecipamos agradecimentos.

Cordialmente,

José Reinaldo da Silva”

Tres patrocinenses da estirpe de José Reinaldo, nossa Patrocínio seria outra. POR MAIS ZÉ REINALDO NESTE MUNDO!

QUÊ QUÊ ISSO, CORREIOS!


Fiz aniversário no dia 05/03, ele, José Reinaldo da Silva, de Uberlândia, me enviou este cartão impresso, no dia 01/05. 28/05, portanto, 28 dias depois, foi que os Correios me entregou. Foi quando José Reinaldo, que o atraso para um outro amigo seu foi de 42 dias. A esperança era a privatização, mas, fizeram o “L” de ladeira abaixo.

Ainda bem que amigos como JR, desejam felicidades para amigos o tempo todo... Tenho certeza que nosso amigo Edson Silva, não sabe disto..

FRASE, AUTORIA DO MÍLTON

Querem por que querem que o hediondo se torne legal, natural, normal... Não é mais questão de preferência política nacional, é questão de caráter. Os valores estão apodrecidos. Buscaram um homem no fundo do poço, no antro da corrupção e querem por que querem, limpar a sua ficha imunda e fazer dele um santo. De pária a 'salvador da pátria'”

ELA É 100%


Dª Larissa, Brenda, filha do Humberto Correia e Célia Rosa; irmã da Isadora Layra e Drª Laurinha; esposa do cantor Talles (Talles & Larissa) mãe de Lara & Luma, passou no concurso da Prefeitura, com 98 pontos, como Advogada. Mas, ela é 100/% e tudo. As palavras seu orgulhoso pai, com as nossas felicitações:


AGORA É OFICIAL

Dra. Larissa Brenda Correia da Silva Caldeira é aprovada em 2° lugar no Concurso Público da Prefeitura Municipal de Patrocínio. Com 98 pontos ela brilha no topo, tudo isso graças a Deus, sua luta, dedicação, esforço e amor no que faz.

Cantora, advogada, compositora, escritora, a menininha que lá na década de 90, já compunha suas músicas e vendia adesivos para os coleguinhas no Colégio ABC ANGLO é hoje essa vencedora.

Só posso te dizer, parabéns filha, quanto orgulho de você nessa sua carreira linda, brilhante e abençoada.

Se posso mencionar uma pessoa, e a ela externar minha gratidão é a Vera Reis, diretora do Colégio ABC que sempre cuidou dos alunos daquele educandário como se fosse sua família.

Obrigado senhor, frutos que o tempo nos presenteiam.”

CRONISTA INCOMPETENTE

Contrário à dispendiosa e desrespeitosa mudança da Biblioteca Pública Municipal (Somente para dar mais espaço para a Secretaria de Educação)

Só mudem nossa Biblioteca Pública Municipal, para um local digno, definitivo, inclusivo, suntuoso, funcional, interativo, aconchegante e nobre...

Ela está viva...Seguirão com o enterro?”. No máximo duas semana, já estará no espaço “temporário” ( Ou definitivo?) Me sentindo um cronista cronicamente incompetente...

NOVO LIVRO DO FLÁVIO


O poeta, escritor, contista, letrista, publicitário, editor e fino pensador patrocinense, Flávio Almeida, anuncia em suas mídias sociais, seu novo livro: “Os interessados em adquirir meu novo livro, intitulado “Versos de menino crescido”, já podem garantir o seu exemplar.

A obra tem edição limitada. A reserva está aberta via inbox em meu perfil no Facebook ou pelo whatsapp (34) 9 8889-8685.

Assim que o livro estiver disponível, você o encontrará na Papelaria Risque Rabisque, à Rua Governador Valadares, 1020 (quase em frente à agência dos Correios, onde ficava a Banca de Revistas da Dona Zezé).

Não se preocupe. O preço será justo e acessível. Eu não viso lucro. O resultado da venda será à conta de pagar a editora de Belo Horizonte.

Reserve já seu exemplar. São 160 páginas, com 508 poemas.”


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