Vista da cidade do Patrocínio, photographica, Província de Minas Geraes, tirada em 1878, por Luiz Calcagno: a casa do Coronel Rabello. Enviada à Bibliotheca Nacional por Antonio Borges Sampaio. Uberaba, 20 de julho de 1881. Foto:   Luiz Calcagno feita em  1878

Prof. Luiz Orione, disse que “abraço as pessoas com as palavras”…Fiquei pensando muito sobre isto. Cora-linda, disse que “NADA do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas” A sabedoria Indu afirma que "a distância mais longa de ser percorrida é a que vai do cérebro ao coração". 

Não gosto que me chamem de jornalista, nem poeta; já fui compositor, tento ser cronista, colunista e minha escrita, pelo visto, acabou sendo visceral, bocozinha, mas afetuosa.

Estava de cá relembrando…Comecei a escrever a carvão no fogão à lenha de minha vó. Parecia um sumériozinho quando conheci a escrita. Fascinado escrevi em tábua de curral; parede de casa de queijo; paiol de milho, tronco de árvore; poeira de estrada…fui escrevendo na roça e na cidade..fui parar na Academia Patrocinense de Letras ( indicado e eleito sem pedir nenhum voto)…

No Jornal de Patrocínio, escrevia minha coluna à mão. Quim Machado, Profª Darci Guimarães e Wagneriana, penavam para decifrarem os meus hieróglifos semanais.

Já deveria ter parado de escrever há muito tempo. Tipo missão comprida e cumprida. Já abracei gente fabulosa demais com palavras; já toquei corações de muita gente- e gente “ sistemática” e discreta. 

Vamos lá no “ corrente calamo” - no correr da pena:
Já recebi uma visita do saudoso Dr Ocacyr Siqueira, numa tarde de céu de chumbo prometendo tempestade, todos procurando se abrigar, trovões ribombando no céu, ele me procura no trabalho para agradecer por algo que havia escrito.

Já recebi telefonema do Dr Walter Pereira Nunes, emocionado; Sr Nenê Constantino, muito agradecido. Ex-deputado Dr Paulo Pereira, sistemático, como só. Guardou um exemplar do JP, por três anos, quando viu que quem escrevia sobre ele não ia buscar jabá. Só reconhecimento do seu valor. Revirou a cidade me procurando para me conhecer. Desde então, toda vez que vinha de BH, tinha de me encontrar, nunca sem um queijo em mãos. 

A pedido do Major Moisés Vasconcelos e Ilda Peliz, escrevi uma nota de agradecimento, publicada no Correio Brasiliense, homenageando o ex- vice-presidente, José Alencar, grande patrono e benfeitor do Hospital da Criança de Brasília e ABRACE (fundados pela patrocinense Ilda) Logo que o jornal circulou, dizem que o “ homem que tinha o coração maior do que as montanhas de Minas” ficou muito sensibilizado. 

Sr. Antônio Elisiário, motorista do Expresso União, pediu para que lessem minha crônica sobre ele, em seu leito de dor e depois no silêncio do seu túmulo… 

Sr Diolando Rabelo, Zé Amorim, Dona Tuniquinha e Rondes Machado eram meus leitores e incentivadores. 

Abraça as pessoas com as palavras”...

Estive no Pronto Socorro, para abraçar o Lucinho, em virtude de seu aniversário. 
Lá chegando fiquei tocado com a sua recepção e emoção. 

(Importante a Nação a Nação Patrocinense, em peso saber, no dia do seu aniversário, que ocorre na data de 09/05, celebra-se O DIA E SEMANA DA GENTILEZA URBANA EM PATROCÍNIO. Lei de autoria da, então, Vereadora, hoje Secretária Municipal de Cultura, Eliane Nunes, surgiu de uma solicitação nossa, abraçada por ela. A data, pioneira na região, espelhada na vida do exemplar Lucinho, visa incentivar atitudes que geram gentilezas, promove cidadania, acessibilidade, valores e a saudável convivência humana. Este ano a data, passou chuézinha de tudo. Não pode) 

Portanto, fui abraça-lo... Sua filha havia lido nosso post pra ele na hora do almoço, me confessou que pai e filha, foram às lágrimas. Tiro pela culatra. Fui homenagear, acabei homenageado. Lucinho ( estamos falando de Lucinho) ainda me acompanhou até a rua. Pensei: “ Abracei um anjo com minhas palavras. Ganhei meu dia”

Já saí do Pronto Socorro “com a poeira da lua no sapato” Já ia pra casa em êxtase.

Quando de repente...ela se põe em minha frente: Prof Tania Eloi- a “ Jabuticabinha do JK” que falo. Foi um dedinho de prosa no meio da tarde, mas daqueles que geram “ecos na eternidade”. Quem a conhece sabe se tratar de uma pessoa cativante e com uma áurea linda. Uma filha, mãe, esposa, avó e amiga, que honra todos seus papéis e segue sorrindo na doce valentia que a vida tem lhe exigido.

Mas, se estava nas cordas com o Lucinho, fui a lona com a Tania. 

Ela me revelou que, creio cerca de vinte anos, seu coração passou por um período em que não batia sol, algumas palavras ditas por mim nas páginas do JP, levou até a ela um fiozinho de cura. “A César o que é de César”. Aí foi Deus que lhe abraçou com as palavras Dele.. Ela jamais esqueceu e eu nem imaginava o ocorrido. Por estas e outras, digo que escrever é um ato de muita responsabilidade… 

Tocar corações e abraçar com palavras” imagino, deve ser isto. Só posso dizer: Ganhei a vida… 

Bem disse o General Máximus, no filme O Gladiador: O que fazemos ( escrevemos) em vida, ecoa na eternidade” 

ALGUMAS REAÇÕES NAS REDES SOCIAIS: 

- LUIZ ORIONE: “Já devia ter terminado? Senhor nem se atreva a pensar nisso! Você é semelhante a outro tão amado patrocinense, Dr. Walter Pereira Nunes: vai cumprir seu sacerdócio até quando ainda estiver por aqui. Nem pense em guardar só para si essa gentileza, esse olhar tão carinhoso ao se referir a nós; essa capacidade maravilhosa de, ao escrever, colocar uma coroa na cabeça dos simples. Quem mais poderia escrever sobre os "comuns" com tanta admiração? Você exalta os "da rua", aquele sujeito que é chamado só de 'caboco', aquela mulher que é só uma simples 'dona' Fulana. Isso é seu e ninguém nem esbarra nessa capacidade. Continue! 

Que Deus te abençoe com muita saúde e longos anos de vida para continuar dando abraços apertados com suas palavras. 
Sou um admirador seu!”

- TANIA ELOI: “Meu chamado Anjo Amigo,

Reconhecimento. 

Certos gestos são tão grandes, imensos, em sua silenciosa aparição, que as palavras e gestos esboçados não conseguem traduzir a gratidão. 
Cada gesto permanece mesmo quando passa, mas nunca passará o imenso bem que ele gerou...
Cada gesto não se apaga, mesmo quando se apaga a chama que por ele incendiou. 
Milton Magalhães , minha Gratidão a você, vai além do que possa imaginar. Tania”

- JOÃO BATISTA QUEIROZ: “Tudo o que se escreve ou que se fala sobre o Lúcio anda não traduz quase nada do seu valor humano. Lúcio é a expressão mais eloquente da bondade! Sua sensibilidade ultrapassa os parâmetros humanos, pode servir para alcançar o dos anjos. Parabéns, Milton, por ter captado e ter talento para proclamar isso.

Sua história pessoal também é inspirativa. Estou começando a familiar-me com o seu estilo talentoso de cronista e já me permito o direito de proclamar a minha admiração. Quando for a Patrocínio quero ter a alegria de encontrá-lo. Um abraço, Batista”

- DÉBORA GERTRUDES: “Bem aventurados os que cumprem sua missão, só acho que não deveria parar de escrever não.
Sendo essa sua missão estás cumprindo com maestria, eu gostei muito da frase abraçar com as palavras. 
Um abraço é tão gostoso, nos revigora e vc aborda assuntos grandiosos e pequenos também.
Fala sobre pessoas importantes e pessoas simples (que não deixam de ser importantes.)
Abraçada por suas palavras foi realmente isso o que senti quando você escreveu sobre mim.
Não pare continue, sua missão é muito importante. Grande abraço!” 

- LEILA MARIA DOS REIS: “Realmente... sua escrita é curadora, muito terapêutica! Jamais enquanto viver, me esquecerei de suas palavras escritas, em minha homenagem , quando do meu aniversário de 50 anos ! Depois que as li, muito chorei e tenha certeza, minha vida , com toda certeza recomeçou ali... tamanha a conscientização, que suas palavras provocou em mim !Gratidão pra sempre, querido amigo Milton ! Deus o abençoe eternamente !”


Psiu! cara pálida, me deixe perguntar um trem primeiro: O homi do saco, Xandão, já tá pegando menino teimoso que escreve o que pensa? Com ele o mármore do inferno não esfria um segundo.

- Acompanhar com o olhar transbordante de gratidão as obras do “Hospital do Amor” e agradecer a Deus em preces pelas vidas do Dr Ocacyr, Dr José Figueiredo, Sr Nenê Constantino, Marly Ávila, Thiago Miranda, Deiró Marra, Irmãos Prado, Thiago Malagoli, Andreia Ribeiro, equipe e toda a população de Patrocínio, que coloca por lá um tijolinho. A maior obra humanitária de Patrocínio em todos os tempos...

- Saber que última e histórica chance de ter a revolucionária e desbravante gestão de um Constantino como prefeito é agora. Firma o taco: Empresário Pedro Constantino.

- Transbordar com um elogio tecido pelo profº Simão Pedro de Lima, aberto ao público em rede social. Bicho do céu. É pra poucos.

- Saber que o ilustre “Menestrel Rangeliano”- Eustáquio Amaral, “Primeira Coluna” na Gazeta de Patrocínio, escreve, na imprensa rangeliana, há 45 anos. Incrível! Continua com a mesma pegada de credibilidade, frescor informativo, altíssimo nível de conteúdo. Voce que diz ser político patrocinense e não o acompanha. Fico roxo de vergonha por você.  

- Torcer muito para que a atual diretora administrativa da Acarpa, Sônia Farinha Fernandes, se candidate e seja eleita a Presidente da entidade para a próxima gestão. Jornalista por profissão, cafeicultora por paixão; filha do sr João Farinha por benção; esposa do Profº Luiz Orione, por amor; futura Presidente da Acarpa por justiça e competência.


- Ouvir uma sinfonia de pardais na Praça Honorato Borges. Que mané, Filarmônica de Berlim, sô cara!

- “O amor a Patrocínio deve ser mais forte do que as picuinhas que nos separam” Uso esta paráfrase para perguntar: A Deputada Federal Greyce Elias e a Deputada Estadual Maria Clara Marra, já apertam civilizadamente as mãos uma da outra? “Líderes mulheres são mais propensas a serem empáticas.” Então... Política ferro e barro? Convivência e trabalho harmônico. Ai está um desafio para as ambas.

- Saber que a instalação da CEMIG em Patrocínio há mais de 60 anos, foi o resultado intrínseco  de união de esforços de nossas lideranças da época. A Pif Paf só veio para Patrocínio, porque um forte levante de lideranças políticas, se revezaram amanhecendo na porta da direção da empresa. O CAP, foi salvo na bacia das almas, aos 48 do segundo tempo, somente depois que houve humildade coletiva e união de propósito.

- Acompanhar um apiiito do trem se diluiiindo em Si Bemol madrugada afora.Miiiiiillltoonn!

- Subir ao topo da Serra do Cruzeiro e deixar os olhos passearem ao longe na cidade.

- Verter uma lágrima pela Fama, Saiasi, Pitter, Minasilk, Fama. Não foram apenas fábricas, que se fecharam, foram seguimentos no município que foram desativados.

- Torcer muito para que o patrocinense Matheus Narcízio, atual Campeão Brasileiro de Torra, levante também a taça de campeão mundial, em Taiwan, em novembro próximo. Arraza lá moço!

- Saber  que somente quarenta anos depois da passagem dos bandeirantes, Patrocínio se tornou um povoado. Saber  também que somente quarenta anos depois que se criou a cidade, fundou-se o município. A letargia é meio cultural.

- Hospedar no Guines Palace Hotel você pode dar de cara com um astro do show business.

- Saber que o Patrocínio Tênis Clube custou uma lata de jabuticaba oferecida à Dona Sarah  Kubitschek. ( E o clube nunca plantou um pé da frutinha como marketing)

- Ler o livro de Fátima Machado e saber que um certo prefeito gostava de caçar veado.

- Estarrecer-se em saber que há 95 anos, olhava-se para Araxá e Poços de Caldas e se dizia assim de Patrocínio: “As fontes de água Minerais da Serra Negra, neste município, constituem a sua principal riqueza. Daquelas fontes”-prossegue o jornal de 1928- “ num escoar de séculos, se perdem, abandonadas de nós patrocinenses e dos poderes do estado, a seiva e a base da riqueza... as águas de Serra Negra permanecem desprezadas a clamar contra tal abandono”. De volta para o futuro, leitor. Estive lá devastado Hotel Serra Negra, vi o símbolo da incompetência e do abandono. E que ironia ler por lá numa paredinha teimosa entre os escombros: “NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS”

- Já pensou morar no novo Bairro Martin Galego, tipo: Rua  Sebastião Eloi; ou  Michel Wadhy, ou Massilon Machado? ou Jussara Queiroz? ou Adélia Prado? ou Guimarães Rosa? Voce que mora aí, não acredito que não tenha orgulho.

- Saber quem foi Carlos Pieruccett e descobrir onde fica a praça com o seu nome em nossa cidade.

- Gazeta de Patrocínio: 85 anos. 4.190 edições. Hoje, nas mãos da publicitária Isabela Rezende Cunha e equipe, passa por um choque de gestão e reinvenção - sem perder a essência. Chegando junto. Seja no impresso semanal ou no post instantâneo. Da história para os stories. Está nas bancas de revistas e nos feeds de notícias. O fato, a foto, o vídeo e o # TBT impresso que ninguém tem.


- Assistir ao por do sol no Lago de Nova Ponte. Arrebatante.

- Desfrutar da amizade e da fina educação de Eurípedes de Assis Peres.

- Ficar com medo do Vulcão da Lagoa do Chapadão acordar uma hora dessa.

- Notar na Nação Patrocinense traços de famílias libanesa, italiana, japonesa etc.

- Ainda se lembrar daquele jacarezinho tomando sol no lago da Praça Matriz.

- Perguntar ainda hoje, quem “assassinou” a vereadora Ismene Mendes, no dia 23 de outubro de 1985. “Auto-flagelamento”? Çei. Na UFU, onde estudou Direito, tem um busto dela como reparação da injustiça. Estaria hoje com 67 anos.

- Saber que sacanearam Sr Jorge Elias para que não fosse prefeito de Patrocínio. Mas viveu pra ver seu filho Júlio Elias, realizar o seu sonho. O mundo não da volta. Capota.

- Deparar com um carro ostentando uma mera placa com o nome de Patrocínio em Brasília, Beagá, Sampa, RJ, Uberlândia e abrir aquele sorrisão 9:15.

- Lembrar sempre do médico e político  Elidimar Bento. Dr Bento, foi vereador por dois mandatos, presidente do CAP, presidente local do PSDB, professor no curso de fisioterapia, secretário municipal da saúde, cidadão honorário patrocinense. Prestou relevantes  serviços á comunidade. D.e.s.a.p.a.r.e.c.e.u. Não pode ser esquecido.

- Lembrar que em 1995, ninguém menos do que a banda Skank, fez um show em Patrocínio, no Estádio Pedro Alves do Nascimento, comemorando a inauguração do Cristo Redentor. Um grande público se fez presente. Samuel & Cia,  mandando bem a bessa. De repente, do nada, começaram a arremessar latas de cervejas no palco, tanto que tiveram que suspender o show. Dá vergonha disto até hoje...

- Gostaria que a corrida da Fogueira, já na sua 71ª edição, fosse denominada, CORRIDA NACIONAL DA FOGUEIRA "CUSTÓDIO MATHIAS". Nacional, porque um evento de mais 07 décadas é uma marca e um marco que merece respeito nacional. Para se ter uma ideia a badalada“ Volta Internacional da Pampulha”, só tem 24 anos. “CUSTÓDIO MATHIAS” Porque, que era um alfaiate desportista, foi ele o idealizador, fundador, promotor e incentivador do evento desde seus primórdios. Mais um dos meus fiozinho de voz no Saara Rangeliano.

- Saber, que  ainda bem que o vereador patrocinense em beagá, Tarcísio Caixeta, homenageou o ex-deputado Expedito Faria Tavares com o nome de uma avenida lá na capital. Além de deputado (3 vezes) Expedito Tavares, foi vereador em Patrocínio, (há  61 anos) Secretário de Justiça. Em Patrocínio deram-lhe o nome de uma... Penitenciária- “O cadeião”

-07 de maio celebra-se o Dia Mundial do Silêncio. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde para lembrar que o barulho afeta a qualidade de vida das pessoas... Um minuto de silêncio pela nossa Biblioteca Pública Municipal e pela árvores da avenida do Catiguá e Centro de Apoio ao Adolescente de Patrocínio – CIAAP...




Carros e Caminhões. O seu número indica o poder aquisitivo da população de um lugar, pelo menos. Colabora também na indicação do tamanho de sua atividade econômica. Na mais recente pesquisa do IBGE/SENATRAN, esse cenário pode ser observado. A pesquisa refere-se ao ano passado (2022). É para acreditar: Patrocínio tem quase 70.000 veículos, registrados em dezembro/2022! Somente “automóvel” beira 38 mil. Relativamente, em Minas, “ônibus” é o que posiciona a cidade melhor. Como em termos de número de habitantes, o Município se situa em 39º lugar em MG, na maioria das modalidades (espécies) de veículos, PTC está em melhores colocações do que ao da população (ou seja, abaixo do 39º lugar no Estado). Isso é retrato da pujança patrocinense. É a intensa circulação do dinheiro na cidade.

HAJA AUTOMÓVEL, HAJA RUA, HAJA ESTACIONAMENTO... – Com precisamente 37.626 automóveis, apenas 24 cidades têm mais carros do que Patrocínio em Minas. Essas cidades incluem Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora, Uberaba e outras. De 2021 para 2022, houve a mais 1.000 carros nas avenidas e ruas de Patrocínio. E se comparar com o ano de 2010 (há 13 anos), quase dobra o número de carros (em 2010, havia 20.144 automóveis). O crescimento é vertiginoso. E se considerar 2006, nem se fala. Pois, há 17 anos atrás, eram apenas 14.000 carros pelas ruas planas, áridas e sem nenhum verde.

PTC ACELERA DEMAIS – Patos de Minas tem 16.000 automóveis a mais do que Patrocínio. E Monte Carmelo, por exemplo, tem a metade patrocinense. Porém, o ritmo crescente de carros em PTC é maior do que nas duas. Ou seja, PTC cada ano compra mais, em termos percentuais (o gráfico do IBGE mostra a “velocidade” de aquisição em PTC).

ÔNIBUS É SHOW – Em 2022, Patrocínio registrou 714 ônibus. Ônibus de todos os tipos, contudo o Expresso União é o maior componente desse número. O que é bom, devido ser mais IPVA para os cofres da Prefeitura. Nos últimos 17 anos, o número de ônibus dobrou em PTC. Na atualidade, somente 16 cidades mineiras têm mais ônibus registrado do que Patrocínio. Curvelo está à frente de PTC, em decorrência da Gontijo emplacar a sua grande frota lá. É bom dizer também que nas grandes cidades existem os ônibus urbanos e turísticos, em grande número.

CAMINHÃO PRA CHUCHU! – PTC posiciona-se em 21º lugar, dentre os 853 municípios mineiros, no que se refere ao número de caminhões. São 2.202. Não cresce no ritmo (taxa) dos automóveis, mas cresce. Patos de Minas e Araguari têm mais; Araxá tem menos caminhões. O desenvolvimento do agro é o principal responsável pelos números, sobretudo os de Patrocínio.

CAMINHONETE É “MATO” TAMBÉM – Em 2022, houve registro de mais de 7.000 caminhonetes (exatamente 7.182). Esse número colocou PTC em 20º lugar no Estado. À frente, como sempre, está o batalhão das maiores cidades, tipo BH e Uberlândia. Todavia, PTC tem mais do que algumas grandes cidades, tais como: Unaí, Ituiutaba, Ubá e Lavras. E empata com Araguari.

MOTOCICLETAS PARA TODO LADO – Há mais de 12.000 desse tipo de veículo rodando no Município. Precisamente 12.301 motocicletas. O consolo é que muitas cidades têm maior número, a exemplo de Uberlândia, que possui 107.000 motocicletas. Assim, a “máxima popular” continua em voga: “tem duas classes de motociclista, os que já caíram, e, os que irão cair”.

TEM MOTONETA NA PISTA TAMBÉM – A diferença da motocicleta e motoneta está na posição do condutor e no tamanho. Em PTC existem quase 3.000 motonetas. Até Varginha e Caratinga possuem menos veículos dessa modalidade do que Patrocínio, que ocupa o 26º lugar em MG.

SOCOOOORRO... – Por ter número assustador de veículos, Patrocínio tem 1.800 reboques. Tão somente dezenove cidades mineiras possuem mais reboques do que Patrocínio. E esse número cresce aceleradamente na cidade. Em 2006, eram 464 reboques. Agora, são 1.797 exatos. E se contar os veículos intitulados semi-reboques, que são 654, o Município tem quase 2.500 reboques (2.451 em dezembro/2022). Daí, os defeitos mecânicos e os acidentes estão bem guarnecidos.

AINDA HÁ VEÍCULOS POUCO FALADOS – A modalidade “caminhão trator” tem 563 veículos (34º lugar em MG). Já “camioneta” (não confundir com caminhonete) tem 1.663 veículos rodando em Patrocínio. E “trator de rodas” existem apenas 6 no Município; nessa modalidade, Uberlândia é a campeã com quase 400 veículos. Por fim, “utilitário” tem 629 em PTC, o que lhe dá o 26º lugar em MG. O crescimento do tipo “utilitário” na cidade foi espetacular. De 2006, quando havia apenas 9, passou para 629, em 2022.

SÍNTESE – Patrocínio, de 2006 a 2022, aumentou o seu número de veículos (todas as modalidades) quase três vezes mais. Ou seja, passou de 24.961 unidades (veículos) para 68.858 veículos.

PARA NÃO DEIXAR DÚVIDAS – As fontes utilizadas foram o IBGE, o Ministério da Infraestrutura e a Secretaria Nacional de Trânsito – SENATRAN (2022).

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