A fiscalização verifica atividades relacionadas à engenharia, à agronomia e às geociências.


As blitze se caracterizam por serem concentradas, em local e duração, e mais ágeis, por contarem com um maior número de fiscais. Foto: DivulgaçãoCrea|MG

Da redação da Rede Hoje


Até esta sexta-feira,16/7, uma equipe composta por seis fiscais vai percorrer cerca de 150 obras e empreendimentos de Patrocínio, verificando atividades relacionadas à engenharia, à agronomia e às geociências. É uma blitz de fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), iniciada na segunda-feira,12/7.

Segundo nota do Crea-MG, a blitz reforça as ações de rotina que já são realizadas pelo órgão no município. Durante a fiscalização, os fiscais do Conselho exigem a comprovação da responsabilidade técnica de profissionais habilitados, bem como a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e as placas de identificação em obras.

O engenheiro civil e de telecomunicações Arthur Roque Dias, inspetor-chefe do Crea-MG em Patrocínio, ressalta que a fiscalização é importante para a segurança de toda a população. “Por meio da blitz, vamos verificar se os trabalhos na área das engenharias estão sendo executados por profissionais habilitados, que detêm conhecimento e técnica para desempenhar as suas atribuições”, conclui Arthur.

As blitze se caracterizam por serem concentradas, em local e duração, e mais ágeis, por contarem com um maior número de fiscais. O gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder, reforça que esse tipo de ação traz inúmeros benefícios para a sociedade. "Durante uma blitz identificamos, por exemplo, o exercício ilegal da profissão de engenharia, agronomia e geociências. A população não deve ficar exposta aos riscos advindos de serviços técnicos sendo desempenhados por pessoas sem atribuição e sem habilitação legal”, pontua o gerente.

BALANÇO.

Entre 2018 e 2020, o Crea-MG realizou 145 blitze em todas as regiões do estado, fiscalizando obras, empresas, contratos, quadro técnico e crédito rural. As principais irregularidades encontradas foram a falta de profissionais legalmente habilitados na execução de serviço de engenharia e a ausência de registro de empresa. O Conselho verifica e fiscaliza o exercício e a atividade profissional de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, conforme prevê a Lei Federal 5.194/1966.

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