Com o retorno das aulas presenciais na maioria dos estados brasileiros, a prioridade, além de manter os cuidados necessários à proteção da saúde dos alunos, professores e funcionários, é recuperar o tempo perdido e reparar, o mais rapidamente possível, a defasagem provocada pelo longo período no qual os estudantes ficaram distantes do ambiente escolar. Nesse sentido, cabe alertar as autoridades para relatório que acaba de ser divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que contém informações relevantes sobre a questão.

A despeito do ensino virtual adotado por grande parte dos países ter contribuído para que se mantivessem minimamente as agendas dos anos letivos, o necessário fechamento de escolas na luta contra o contágio da Covid-19 representou a substituição de uma cultura escolar de "segurança, amigos e comida" por "ansiedade, violência e até aumento da gravidez na adolescência". Deve ser considerado, ainda, o fato de que o aprendizado remoto tem sido inacessível para cerca de um terço das crianças em idade escolar em todo o mundo. Dada a gravidade da situação, que atinge contingente expressivo de alunos brasileiros, é determinante que os governos federal, estaduais e municipais, conforme recomenda a Unicef, protejam o orçamento da educação.

Outra sugestão pertinente é que as matrículas sejam estendidas a crianças que já estavam fora da escola antes da pandemia. Segundo estudo anterior do organismo multilateral, divulgado em maio último e intitulado Cenário da Exclusão Escolar no Brasil - um Alerta sobre os Impactos da Pandemia da Covid-19 na Educação, tínhamos em nosso país, em 2019, 1,1 milhão de crianças e adolescentes de quatro a 17 anos sem acesso à educação. O número, já suficientemente preocupante, aumentou em 2020 para 5,1 milhões, dos quais 3,7 milhões estavam oficialmente matriculados, mas não tiveram como manter o aprendizado em casa.

Corroborando com os riscos para crianças e adolescentes fora da escola apontados pela Unicef, as Nações Unidas divulgaram informação grave sobre o tráfico humano, num cenário no qual a pandemia empurrou 124 milhões de pessoas para a pobreza extrema, agravando sua vulnerabilidade ante essa atividade criminosa. Na média global, um terço das vítimas é constituído por crianças e adolescentes, que, nas nações de baixa renda, representam metade dos atingidos por esse hediondo crime.

Não há dúvida de que a infância e a juventude, principalmente em nações emergentes e pobres, encontram-se entre os segmentos demográficos mais prejudicados pela pandemia. O novo coronavírus deixa uma lição definitiva e incontestável: a educação, além de garantir a independência, consciência, prerrogativas da cidadania, inclusão e oportunidades de ascensão socioeconômica, é decisiva para a proteção, sociabilização e alimentação adequada de milhões de crianças, no Brasil e no mundo.

--------------

* Carlos Trindade é diretor pedagógico da Realvi English Immersion, Edtech especializada em ensino bilíngue.




Toda cultura de um povo convive com a cultura de outros povos ou dela sofre influência. Quanto mais sólida a vida de uma nação, quanto mais ela sobrepuja sobre outros povos, menor é sua possibilidade de sofrer influência de outras culturas e maior sua capacidade de influenciar outras nações. Inglaterra, França, Alemanha, Holanda são, na Europa, países de cultura estruturada que pouca influência recebem. A Europa tem como segunda língua o Inglês, mas não se vê no comércio, nas ruas, nada escrito em Inglês. Claro que hoje, com as redes sociais, há uma tendência a multi-influências e de padronização cultural. Alguns países, como a França, onde existe uma onda migratória de países árabes e africanos muito intensa, correm o risco de uma miscigenação muito grande capaz de transformar sua cultura, diminuindo seu caráter europeu.

Nossa cultura brasileira nasceu sobre a influência portuguesa. Gilberto Freire nos diz que, durante o período colonial, houve, também, uma acentuada influência da cultura árabe no Brasil e que, com a vinda da família real, houve um Renascimento Português. É o único escritor a defender esta tese. A influência portuguesa permaneceu incólume até o século XIX em todos aspectos. Na literatura, a influência dos autores portugueses, como Camilo Castelo Branco, Herculano, Eça de Queiroz, reinou absoluta.

Com a vinda da família real, o Brasil começou a receber a influência da cultura europeia de outros países como da Itália na música, da Inglaterra no comércio e principalmente da cultura francesa em todos os aspectos: teatro literatura, costumes. Na corte de D. João e D. Pedro, apresentavam-se as companhias francesas de teatro. A influência literária vinha dos escritores franceses, como Balzac, Flaubert, Vitor Hugo, Émile Zola. O ensino do Francês fazia parte de nosso currículo escolar. Esta influência permaneceu até a década de sessenta do século XX, quando começamos a absorver a cultura de nossos amiguinhos do Norte.

Nossa cultura brasileira é uma cultura satélite, sem luz própria, sempre iluminada e girando em torno de outras culturas: portuguesa, árabe, italiana, francesa, norte-americana. Somos uma nação que aprecia mais o que vem de outros povos do que o que nosso país nos oferece. Basta ver a receptividade que estrangeiros têm entre nós. O que vem de fora é sempre tido como melhor do que o que temos. Há um encantamento com o que não nos pertence e podemos absorver. Prefere-se produto importado ao nacional.

Parece-me que esta atitude tem raízes históricas. O português que aqui aportava na época do Brasil Colônia, em uma terra agreste, bruta, tinha seu pensamento voltado para a Metrópole, para o conforto da Corte em Portugal. Padre Vieira , em uma crítica a algumas ordens religiosas, usando um trocadilho dizia : ”aqui(no Brasil) tereis mais passos(caminhada dura): lá (Portugal) tereis mais paços”, isto é a vida confortável do paço real, da corte.

Joaquim Nabuco , ainda no início do século passado, dizia que estando na Europa sentia saudades do Brasil; estando no Brasil, queria estar na Europa. Esta síndrome de Nabuco, perpassa a nossa cultura até hoje. Os brasileiros somos exilados em nosso próprio país. Sempre parece nos faltar alguma coisa, estamos sempre almejando alguma coisa que vem de fora. Como uma esponja absorvemos todos os elementos culturais que aqui aportam ou que buscamos nas paragens distantes. E, sem muito senso crítico, vai-se processando uma aculturação, corremos o risco de ir perdendo nossa identidade cultural.

Celebridades. Duas já estão no andar de cima. Duas que faleceram em agosto. Duas que encantaram Patrocínio. A Minas Gerais e ao Brasil também. Duas contemporâneas. Duas que se conviveram. Duas que conheceram muito bem a cidade e os patrocinenses. Duas celebridades, dois personagens, que todos sabem quem são. Hubertus van Lieshout, o Padre Eustáquio. E Juscelino Kubitschek de Oliveira, o JK. Um (quase) santo. O outro, o imortal maior presidente da República. O sacerdote, com a sua força espiritual, participou da vida do político. Algumas passagens entre eles são de arrepiar os cabelos.

O PRIMEIRO MILAGRE – Juscelino era o prefeito de BH (1940-1945), à época de Padre Eustáquio na capital mineira (04/4/1942 a 30/8/1943). JK casou-se com dona Sara em 1930, mas não conseguiam ter filhos. Nessa ocasião (1942), dona Júlia Kubitscheck (mãe de Juscelino), católica, sempre presente nas ações do sacerdote holandês, que atraia multidões ao bairro Carlos Prates, resolveu levar a sua nora à presença de Padre Eustáquio. Ele a abençoou e pouco tempo após nascia Márcia Kubitscheck, a única filha natural do casal (nasceu em 22/10/1943). A outra filha, adotiva, é Maria Estela Kubitscheck. O milagre do nascimento de Márcia é contado pelo amigo íntimo de JK (Serafim Jardim, de Diamantina). Milagre mesmo, pois o médico Lucas Machado, um dos ícones da medicina mineira, teria dito que Sara não poderia ter filho (Dr. Lucas Machado se tornou o mais famoso ginecologista de Minas. A melhor escola de medicina particular do Estado leva o seu nome: Feluma).

UM SEGUNDO MILAGRE – JK sempre foi exímio e envolvente orador. Todos gostavam de ouvi-lo. A sua agenda como prefeito de Belo Horizonte era intensa. Marcantes obras foram feitas na sua gestão. A começar pela inauguração do complexo da Lagoa da Pampulha. Com destaque para a Igreja São Francisco de Assis, a Fundação Zoobotânica (Zoológico), Museu de Arte e o que não podia faltar, a Casa do Baile (JK era insuperável dançarino). Nessa época, o prefeito Juscelino foi acometido de grave infecção na garganta. Ele olhando a sua agenda oficial, verificou que havia momentos em que os seus discursos seriam imprescindíveis para o período. Como fervoroso crente nas bênçãos de Padre Eustáquio, sobretudo após a feliz gravidez de Dona Sara, procurou o sacerdote amigo, visando restabelecer a normalidade de sua garganta e voz. Para a sua surpresa, no dia seguinte, já parecia tudo normal. E JK pode cumprir sua agenda com a sua inflamada oratória.

ANOS DEPOIS DA MORTE DO PADRE, O INCRÍVEL ACONTECEU – Kubitscheck era o governador de Minas (1951-1955). No começo da noite, depois de exaustiva tarde, Juscelino encerrou as reuniões no Palácio da Liberdade. E disse aos seus auxiliares que iria recolher-se aos seus aposentos para descansar. Pediu, solenemente, que ninguém o incomodasse. “Fui para o meu quarto e fechei as cortinas. Foi quando a porta do quarto abriu e, sem bater, entrou um padre.”, contava Juscelino.

PALAVRAS DE JK, SEGUNDO A ESCRITORA FILIZZOLA – “Internamente fiquei irritadíssimo com a desobediência às minhas ordens. Pensei: agora esse padre vai me pedir doações para a sua paróquia. Mas, ele caminhou em minha direção, dobrou o corpo para ficar na minha altura e então eu o reconheci.”

ACREDITE! FANTÁSTICO – Continua o Governador: “ Era Padre Eustáquio, já falecido há algum tempo! Ele me disse que estava ali para me abençoar. Pois, eu tinha sido designado para servir ao meu país, como presidente da República. Mas, que eu iria sofrer muito para que isso acontecesse. A sua bênção tinha a intenção de ajudar-me a suportar a situação até vencê-la. Padre Eustáquio me abençoou. Depois, dirigiu-se até a porta do quarto e ganhou o corredor. Num salto eu o segui. Entretanto, o corredor do Palácio estava vazio. Saí do meu quarto e perguntei a todos: cadê o padre? Que padre, responderam os guardas. Não entrou ninguém no palácio, muito menos um padre, afirmaram todos.”

AUTORA DESSA EXTRAORDINÁRIA HISTÓRIA – A crônica/reportagem foi publicada pelo jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, em sua edição de 31/1/2006. Quem a assinou foi a empresária e escritora Vera Filizzola. Esses fatos narrados, ela ouviu do próprio Kubitscheck, quando os dois batizaram Fernando Soares, sobrinho neto de Naná, a única irmã de JK. A história aconteceu no Palácio da Liberdade, em 1954. Portanto, onze anos depois do falecimento de Padre Eustáquio. Nesse tempo, JK vivia um grande dilema, entre se candidatar à Presidência da República ou encerrar o mandato como governador de Minas Gerais. Padre Eustáquio o motivou e o levou a ser o mais brilhante presidente.

PADRE EUSTÁQUIO – No dia 30 de agosto de 1943, às 10h45, da manhã, faleceu, no Hospital Alberto Cavalcanti (hoje, Bairro Padre Eustáquio), em BH, vítima de febre maculosa.

JUSCELINO KUBITSCHECK – No dia 22 de agosto de 1976, na Via Dutra (SP-RJ), próximo a Resende, faleceu, vítima de polêmico acidente em seu Opala Chevrolet.

(Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Minha mãe partiu nesta terça-feira. No último dia de agosto. Dona Dina, como gostava de ser chamada – detestava seu nome Benvinda, tinha 90 anos. Minto, 91, porque faria aniversário daqui a pouco mais de um mês, dia 18 de outubro. Ela morreu de complicação de diabetes e também em decorrência da idade avançada, mas, mesmo assim, atendendo a um decreto municipal (que não questiono em virtude da pandemia) o velório – foi restrito a 15 minutos a noite para membros da família e duas horas pela manhã, começando daqui a pouco às 9 horas.

Dona Dina era intensa em tudo. Aquela mãe de amor exigente, como todas dos anos 60, quando eu era criança. Muito severa, mas muito amorosa. Ela me chamava por três nomes na infância. De forma carinhosa: “meu neguinho”, “meu negão” e quando ia falar sério eu era o “senhor Luiz Antônio Costa” ou simplesmente “Luiz”. Quando ela falava o meu nome completo, eu tremia na base. Aquela baixinha atarracada, libriana, não era fácil.

No meu primeiro livro de crônicas “O Som da Memória”, conto passagens interessantes da criação que ela deu a mim e aos meus irmãos. Escolhi uma, para lembrar a doçura de Dona Dina. Está nas páginas de 28 a 30 com o título “Café da Manha”:

Meus irmão e eu gostávamos de junho e do inverno de maneira geral. E não é difícil saber porquê. A dona Dina, matriarca da família Costa, levantava antes de todos — como todas as mães — e com carinho e paciência nos chama para irmos à escola. No futuro seremos oito. Naquele tempo éramos quatro, mas só dois iam pela manhã à escola João Beraldo, no bairro São Francisco: minha irmã Joana Darc (que chamamos de Darquinha) e eu.

Tá. Mas por que gostávamos tanto de inverno? Porque é nessa estação que nós sentávamos no no “rabo” do fogão a lenha. Ainda ouço o som daquele fogo quente e gostoso crepitando em minha memória. Ali, a gente assistia à nossa mãe preparando o café da manhã e o leite — que vinha do curral que ficava atrás da casa, onde meu pai ordenhava as cinco vacas que tínhamos antes de ir para o trabalho os Correios — com chocolate quente.

Minha mãe tinha um ritual para preparar aquele café: primeiro pegava um mancebo(suporte) de madeira, feito com três ripas, no formato parecido com cone destes de trânsito, que começava largo embaixo e ia afunilando. Uma peça de madeira em cima, com um buraco redondo, onde minha mãe, a dona Dina, colocava o enorme coador de pano.

Colocava a água pra ferver numa caçarola — que chamávamos de “Rabinha” — já adicionava o açúcar, pegava da lata o café que ela mesma torrava num moedor em forma de globo que toda casa tinha e também moi, num moedor que é fixado na lateral da grande mesa da cozinha.
O cheiro daquele café torrado e
moído eram impressionantemente gostoso(aliás, nunca mais senti aquele cheiro). Então, ela colocava aquele pó de café no coador. Logo em seguida, adiciona a água fervente. Aquele vapor subia e ao mesmo tempo espalha o aroma de café pela cozinha. Do lado do coador também surgia o vapor. Em seguida, minha mãe partia um queijo fresco, ainda com soro e nos dava ou então, um farto pedaço de bolo de fubá, que tirava do forno. A chaminé expulsava a fumaça pra fora da casa e saia por cima do telhado, denunciando que tinha alguém em atividade ali.

Dona Dina pegava o bule esmaltado azul (não tinha garrafa térmica em casa), as xícaras com desenhos florais, nos servia aquele café delicioso e fumegante. E orientava com carinho e preocupação: — Depressa gente, senão cês perdem a aula.

Mas na cauda daquele fogão de cimento vermelho, mexendo a lenha que levanta uma enorme labareda, mesclando amarelo, vermelho entre outras cores, minha irmã Darquinha e eu continuávamos quietinhos como que não quer sair da cama em dia de chuva. Minha mãe servia o chocolate com leite quente, já com cara de poucos amigos. E a gente se fingindo de mortos.

Até que na sua condição hierárquica, ela chega na cozinha com o chinelo na mão esquerda (ela era canhota e eu herdei isso dela também):

E aí, vocês vão descer desse fogão agora e sair já pra escola ou querem que eu esquete a bunda de vocês?

Era a senha. Manda que pode, obedece quem tem juízo. A gente desce rapidinho, passa a mão na pasta e… rua, a caminho da escola.

Afinal, naqueles tempos além do carinho, afeto, amor e educação, a autoridade dos pais nunca era questionada. Quando isso acontecia — e de vez em quando acontecia — o “coro cantava”. Que bom que isso mudou. Mas aqueles eram outros tempos.

Hoje, já não dá pra usar o fogão a lenha. É melhor usar o gás que vem da Bolívia, num fogão de quatro ou seis bocas que não gera fumaça, carvão, nem cinzas. Aliás, nem sei como consegue gerar calor. As chaminés que poluem e provocam o efeito estufa estão fora de cogitação. Até as lareiras são usadas da forma mais cuidadosa, porque a pessoa pode dormir próximo, inalar o monóxido de carbono e morrer. Lembram da história da morte do casal de namorados numa pousada em Brumadinho, aqui em Minas?

Minha mãe, agora com 80 anos (lembrem que esta crônica tem 10 anos), invés de fazer o bolo de fubá, moer, torrar e coar o café, buscar o leite no curral e colocar a linha no fogão para cozinhar, já não tem forças e nem precisa fazer esses sacrifícios.

Agora, convenhamos, as coisas ficaram mais práticas e fáceis, a família está criada e todos os produtos que citei ela, a dona Dina, encontra na gôndola do supermercado da esquina. Claro, industrializados, padrão de higiene de acordo com a vigilância sanitária, mas produzidos em escala. Sem o mesmo aroma, o mesmo sabor, sem nenhum amor”.

Pois é. Agora ela foi para o seu merecido descanso, mas deixou essa dor devasta a todos que são sangue do seu sangue. Para homenagear dona Dina, roubo uma poesia de Francisco Petrônio, cantor brasileiro que ela gostava, quando eu era criança. A poesia que virou música se chama “Mãe, o Amor Profundo”. É simples e linda como qualquer mãe:

Mãe

É uma só, que a gente tem no mundo

Mãe

É o amor mais puro

E mais profundo

Oh minha santa mãezinha

Que tantas vezes eu fiz chorar

Aqui vim para dizer-te

Que sempre, sempre hei de te amar

Mãe

Pensar que um dia poderás faltar-me

Mãe

Pensando nisso vivo a lamentar-me

Por isso nas minhas preces

Tenho pedido ao Criador

Que nunca, nunca me falte

O teu carinho o teu amor

Mãe, o amor mais puro, é o amor do teu coração

É puro como a água cristalina da fonte

É como o cantar dos pássaros ao amanhecer de um novo dia

É como um botão de rosa que desabrocha na primavera

E nem todo o amor deste mundo, se o mesmo pudesse eu dar-te

Jamais poderia pagar-te, tanto carinho, tanta dedicação”.



O último encontro foi domingo, 28, na casa de minha irmã mais nova Eleusa, com que ela morava e que organizou um almoço em família


Vá encontrar com Deus, pois seu papel aqui está mais que cumprido, mãe. Descanse na Paz! Te amo!

História. Ela também tem os seus capítulos. Tem as suas interpretações diferentes. Um exemplo é a morte do líder patrocinense, Coronel Rabelo, no tempo do Império brasileiro. Publicadas neste minifúndio, já há duas narrativas divergentes. A da escritora Lindalva Machado Fonseca e a do excelente pesquisador genealógico Adeilson Batista. Todavia, a pesquisa histórica mostra um terceiro relato do falecimento. Por incrível que pareça, distinto dos dois apresentados. Tudo isso propícia fascinante reflexão. Como também, entretenimento.

Subcategorias

Todas as notícias