Selo de Indicação Geográfica fortalece tradição, valoriza produtores e amplia mercado no Alto Paranaíba e Noroeste de Minas


Produtores destacam importância do reconhecimento e da confiança do consumidor no Queijo Minas Artesanal do Cerrado

Da Redação da Rede Hoje

Dois anos após a conquista do selo de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência (IP), o Queijo Minas Artesanal do Cerrado segue ampliando estratégias para se consolidar no mercado e reforçar sua identidade cultural. Com apoio do Sebrae Minas e da Associação dos Produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado (Aprocer), produtores da região participaram de uma ação de degustação realizada em Patos de Minas.

O objetivo da iniciativa foi aproximar o público urbano das origens do produto e destacar a tradição dos queijos artesanais produzidos por cerca de seis mil famílias em 19 municípios do Alto Paranaíba e Noroeste Mineiro. A região é a maior produtora de Queijo Minas Artesanal do Estado, responsável por 30% da produção em Minas Gerais, com mais de 9,5 mil toneladas anuais, segundo dados da Emater-MG.

A analista do Sebrae Minas, Naiara Marra, explica que ações de promoção como essa são essenciais para que o selo de Indicação Geográfica cumpra seu papel de gerar valor econômico e social:
— Quando o consumidor conhece o produto, entende a importância da certificação e passa a reconhecê-lo, o território também é fortalecido.

A Agente Local de Inovação (ALI) de Indicação Geográfica, Luiza Braga, reforçou a ideia de que o selo garante confiança e preserva tradições. “A IG valoriza nosso território, dá reconhecimento ao trabalho das famílias e transmite segurança ao consumidor”, disse.

Entre os produtores, o impacto é percebido diretamente. Saulo Silva, da marca Queijos PAM, destacou que o contato com o público foi enriquecedor:
— Mais do que apresentar o sabor do nosso queijo, pudemos mostrar o valor cultural da Indicação de Procedência e como o consumidor tem papel fundamental na valorização dos produtores locais.

O Queijo Minas Artesanal do Cerrado envolve municípios como Abadia dos Dourados, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Patrocínio, São Gotardo e Vazante, entre outros. Para os organizadores, dar visibilidade ao selo e às características únicas do produto é um passo estratégico para fortalecer a economia regional e manter viva a tradição mineira.

Mais informações sobre os produtores e pontos de venda podem ser encontradas no perfil da Aprocer no Instagram: @queijocerradomineiro.


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