Deputada Maria Clara Marra destaca investimentos em áreas sociais e educação, além de lei que proíbe contratação de artistas condenados por violência doméstica com recursos públicos

Nesta quinta, projeto aprovado em 2º turno de iniciativa da parlamentar, que proibe contratação de artista condenados por crimes condenados de violência doméstica . Foto: Guilherme Dardanhan
A deputada estadual Maria Clara Marra (PSDB) anunciou a destinação de recursos para áreas sociais e educacionais de Patrocínio, incluindo instituições filantrópicas e escolas estaduais. Segundo a parlamentar, em 2024 foram encaminhados mais de R$ 500 mil para entidades como o Lar do Idoso São Vicente de Paulo e associações com projetos e obras sociais.
Na área da educação, o mandato direcionou mais de R$ 800 mil para escolas estaduais da rede pública do município, com previsão de atender todas até 2026. A Escola Estadual Dom Lustosa recebeu cerca de R$ 471 mil para recuperação de sua estrutura.
A deputada também destacou o trabalho nas comissões da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), citando a atuação em pautas como direitos da mulher e de pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Entre as leis propostas por seu gabinete, mencionou a que institui a vacinação domiciliar para pessoas autistas, já sancionada e apontada como referência nacional.
No último sábado, durante a Feijoada da APAE, Maria Clara anunciou a entrega de R$ 80 mil à instituição, que, segundo ela, já estão na conta da entidade. A deputada informou ainda a destinação de recursos para a construção do Parque Sensorial de Patrocínio, totalizando R$ 180 mil.
Combate ao crime de violência doméstica
Na pauta de combate à violência contra a mulher, Maria Clara ressaltou que agosto é o mês de conscientização sobre o tema, lembrando o feminicídio como crime motivado pelo gênero e reforçando a necessidade de ações de enfrentamento. Nesse contexto, nesta quinta-feira, o Plenário da ALMG aprovou, em 2º turno, o Projeto de Lei (PL) 2.464/24, de autoria da deputada, que proíbe a contratação de artistas condenados por crimes de violência doméstica para se apresentarem em eventos custeados com recursos públicos.
O texto, aprovado na forma do vencido, estabelece que a proibição vale para eventos culturais, esportivos ou de lazer financiados total ou parcialmente pelo Estado, por meio de patrocínio, convênio, subvenção ou outra forma de financiamento público. A medida, segundo a deputada, busca evitar a utilização de verbas públicas para dar visibilidade a artistas condenados, adotando um critério de responsabilidade social que pode servir de exemplo para outras esferas de governo e para a sociedade.