As ações ocorrem simultaneamente nos municípios de Patrocínio, Uberaba, Ibiá, Alfenas, em Minas Gerais, e Caruaru, em Pernambuco.
Policiais cumprem mandados em Patrocínio durante a operação Carga Pesada, deflagrada contra grupo criminoso que atuava com roubos e fraudes. Fotos: PMMG
Da Redação da Rede Hoje
Na manhã desta terça-feira (24), o Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em ação conjunta com a Polícia Militar e Polícia Civil, deflagrou a operação Carga Pesada para desarticular uma organização criminosa especializada em roubos majorados, furtos qualificados, adulterações e lavagem de capitais.
O grupo criminoso tinha como base operacional o município de Patrocínio, no Alto Paranaíba, onde coordenava ações voltadas principalmente ao roubo de cargas de alto valor, especialmente de café. A quadrilha agia com emprego de grave ameaça, utilizando armas de fogo, e também valia-se de fraudes para desviar as mercadorias, contando com a participação de motoristas que integravam o esquema.
Segundo as investigações, o prejuízo financeiro causado pela quadrilha ultrapassa R$ 5 milhões. O esquema operava em larga escala, atingindo diferentes regiões de Minas Gerais e o estado de Pernambuco.
Durante a operação, que envolve o cumprimento de 25 mandados de prisão e 22 mandados de busca e apreensão domiciliar, foram também realizadas 38 apreensões e sequestros de veículos relacionados ao grupo, além da indisponibilidade de imóveis e bloqueios de valores financeiros ligados aos investigados.Foram também realizadas 38 apreensões e sequestros de veículos relacionados ao grupo, além da indisponibilidade de imóveis e bloqueios de valores financeiros ligados aos investigados.
As ações ocorrem simultaneamente nos municípios de Patrocínio, Uberaba, Ibiá, Alfenas, em Minas Gerais, e Caruaru, em Pernambuco.
A operação é coordenada pelo Gaeco Regional Patos de Minas, com o apoio da 10ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais e do 10º Departamento da Polícia Civil do estado.
As autoridades seguem com as investigações para identificar e prender outros envolvidos e evitar a continuidade das práticas criminosas que impactam o setor agrícola, especialmente o comércio e transporte de café.
Fonte: MPMG