Leandro Caixeta lamentou a situação, destacando o impacto direto da ausência dos vereadores nos trabalhos legislativos: ”Os projetos deverão ser reapresentados pelo próximo prefeito”
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Leandro Caixeta, presidente da Câmara, comandou a última reunião da atual legislatura
Da redação da Rede Hoje
A última reunião ordinária da Câmara Municipal de Patrocínio, realizada nesta terça-feira (10), terminou sem votações devido à ausência de quórum suficiente. Apenas seis vereadores, incluindo o presidente da Casa, Leandro Caixeta, compareceram à sessão, impossibilitando a apreciação dos projetos em pauta.
Entre os projetos que aguardavam votação estavam o reajuste de 10% nos salários dos servidores públicos municipais e o aumento do vale-cesta básica, de R$ 400 para R$ 875. As duas propostas, de autoria do prefeito Deiró Marra, eram muito esperadas pelos servidores municipais, mas terão de ser retomadas em 2025, sob a próxima gestão legislativa e executiva.
Os vereados presentes na sessão de hoje
A presença limitada no plenário incluiu os vereadores Leandro Caixeta, Ricardo Balila, Raquel Rezende, Valtinho do Jandaia, Pastor Alaércio e Wellington Mamazão. Já Professor Natanael, Eliane Nunes e Thiago Malagoli justificaram suas ausências, sendo que este último estava em viagem. Segundo o presidente, os demais parlamentares não apresentaram justificativas.
Leandro Caixeta lamentou a situação, destacando o impacto direto da ausência dos vereadores nos trabalhos legislativos. Ele também descartou a possibilidade de convocar uma reunião extraordinária para tratar dos projetos pendentes, como os de autoria do prefeito Deiró Marra que concediam reajuste para os servidores do município. “Da mesma forma que não vieram hoje, não acredito que venham para uma extraordinária. Os projetos deverão ser reapresentados pelo próximo prefeito”, afirmou em entrevista à Módulo FM, referindo-se aos projetos da pauta desta terça-feira, 10.
Esta composição o eleitor não verá mais na Câmara Municipal de Patrocinio, já que alguns vereadores não foram eleitos e outros vão participar do próximo governo, restando poucos deste grupo
O vereador Ricardo Balila foi ainda mais enfático em suas críticas. Ele classificou a ausência de quórum como prejudicial aos servidores municipais, que aguardavam ansiosamente pelos benefícios propostos. “Por falta de quórum, os servidores ficarão sem os benefícios que tanto reivindicaram”, pontuou o vereador, reforçando a necessidade de maior comprometimento por parte dos parlamentares.
A ausência de quórum no encerramento do ano legislativo levanta questões sobre a responsabilidade dos vereadores em momentos decisivos. Sessões como a desta terça-feira são fundamentais para atender demandas importantes da população, e a falta de presença compromete a eficiência do Legislativo municipal.
Os dois projetos não votados são considerados de grande impacto para os servidores públicos. O reajuste salarial e o aumento do vale-cesta básica representam melhorias significativas nas condições de trabalho e na qualidade de vida dos funcionários municipais. Com a não aprovação, essas medidas terão de esperar pelo próximo ano legislativo.
O episódio também reflete o desafio de manter uma gestão pública eficiente no final de mandatos. O fato de propostas importantes não terem sido discutidas ou votadas no encerramento do ano gera frustração entre os beneficiários diretos, que terão de aguardar até 2025 para que os projetos sejam retomados e possivelmente aprovados.
O presidente Leandro Caixeta reforçou a necessidade de comprometimento dos vereadores nas últimas reuniões do ano. “Chegamos ao final de 2024 sem conseguir concluir pautas importantes. Isso gera um impacto direto para os servidores e para a administração pública”, declarou.
Com a expectativa de que os projetos sejam reapresentados nas primeiras sessões de 2025, os servidores municipais aguardam por uma solução rápida. A próxima gestão terá a responsabilidade de priorizar essas demandas, atendendo às expectativas da classe trabalhadora e garantindo a continuidade dos trabalhos legislativos.