Ações policiais contra ruídos e direção perigosa enfrentam reincidência alta e demandam fiscalização de oficinas


Policiais realizam patrulhamento tático durante a Operação Cavalo de Aço na região central da cidade
. Crédito fotos da reportagem: 46BPMMG

Da Redação da Rede Hoje

O problema da poluição sonora gerada por veículos modificados de forma irregular persiste na área urbana. O abuso no uso de motocicletas e automóveis alterados para emitir ruídos excessivos afeta o sossego público. A Polícia Militar tem atuado de maneira incessante no combate a estas práticas ilegais, por meio de operações de fiscalização. As ações de repressão buscam garantir o cumprimento das leis de trânsito e a segurança viária. Este cenário indica uma dificuldade na estabilização permanente da ordem. O total das multas aplicadas durante a operação já ultrapassou o valor de trinta e um mil reais que reflete a gravidade das infrações e as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

A Operação Cavalo de Aço é a principal iniciativa conduzida pela Patrulha de Operações Policiais (POP) do 46º Batalhão. Na noite de segunda-feira, a polícia realizou mais uma etapa de fiscalização intensiva em Patrocínio. O foco principal da ação foi o combate à direção perigosa e à perturbação do sossego público nas vias centrais. As equipes de patrulhamento concentraram a vigilância nas Avenidas Rui Barbosa e Faria Pereira, conforme denúncias de infrações.

O patrulhamento ostensivo com motocicletas permite maior agilidade na identificação e abordagem dos condutores infratores. A movimentação era concentrada em pontos de encontro conhecidos pela prática das irregularidades no centro urbano. Os militares em serviço flagraram a atuação de três condutores praticando manobras arriscadas no trânsito. Estas ações incluíam arrancadas bruscas e a execução de manobras perigosas com os veículos.

As manobras ilegais eram conhecidas popularmente como "rolezinho 244", configurando direção sem a devida cautela e segurança. As práticas observadas colocavam em risco a integridade física de pedestres e demais condutores na região. A grande concentração de pessoas no horário noturno aumentava o potencial de acidentes e atropelamentos. A Polícia Militar considera o "rolezinho 244" uma grave ameaça à segurança.

A Repressão Imediata

Na operação desta semana, as motocicletas apreendidas apresentavam diversas irregularidades mecânicas, estruturais evidentes, problemas como lanternas inoperantes, sistemas de escapamento adulterados e rabeiras raspadas.

Os três condutores flagrados durante a operação não possuíam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para a condução dos veículos. A ausência da CNH é um fator que agrava as infrações de trânsito no contexto da direção perigosa. As motocicletas utilizadas apresentavam diversas irregularidades mecânicas e estruturais evidentes. Foram constatados problemas como lanternas inoperantes, sistemas de escapamento adulterados e rabeiras raspadas.

Estas alterações nos veículos indicavam o uso habitual para a prática de exibições e manobras ilegais. Após o flagrante, as equipes militares iniciaram um acompanhamento tático para a interceptação dos motociclistas. O cerco e a abordagem foram efetivados no cruzamento da Avenida Faria Pereira com a Rua Presidente Vargas. A operação transcorreu de acordo com o protocolo da Polícia Militar.

Durante o procedimento de abordagem, os envolvidos apresentaram resistência passiva às determinações dos policiais. Foi necessário o uso de força de maneira diferenciada e proporcional para garantir o controle efetivo da ocorrência. Os agentes da lei atuaram estritamente dentro dos princípios de legalidade e necessidade. Os três motociclistas foram imediatamente conduzidos à sede do 46º Batalhão de Polícia Militar.

Na unidade policial, foram lavrados os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) contra os condutores flagrados. Os infratores assumiram o compromisso formal de comparecer em juízo para responder pelas infrações cometidas. As três motocicletas foram apreendidas e removidas ao pátio credenciado para depósito. A ação resultou na lavratura de mais de vinte autuações de trânsito.

O Desafio Estrutural


O total das multas aplicadas durante a operação ultrapassou o valor de trinta e um mil reais.

O total das multas aplicadas durante a operação ultrapassou o valor de trinta e um mil reais. Este montante reflete a gravidade das infrações e as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro. A legislação classifica a condução exibicionista e as arrancadas bruscas como violações sérias. A Polícia Militar enfatiza que a ação representa a persistência no combate. A segurança viária é o principal foco destas operações regulares de rotina.

O problema dos veículos alterados para produção de ruídos excessivos possui uma dimensão que transcende a atuação dos condutores nas vias. Há uma necessidade de que as autoridades investiguem as oficinas e estabelecimentos que executam estas modificações ilegais. A origem das alterações mecânicas e estruturais é um ponto estratégico. Uma fiscalização mais rigorosa nestes locais pode impactar a frequência das infrações.

O combate nas vias públicas, embora essencial para a segurança imediata, demonstra ser um trabalho de persistência constante. As alterações ilegais e os ruídos altos nos veículos retornam à circulação poucos dias após as grandes operações. Esta situação indica a resiliência da prática ilegal no contexto urbano. A necessidade de abordagens que atinjam a cadeia de modificação veicular ganha relevância.

A Operação Cavalo de Aço reafirma o compromisso institucional da Polícia Militar com a ordem pública e a preservação da vida. O respeito integral às leis de trânsito é um pilar das ações de policiamento no município. A repressão a este tipo de conduta busca garantir a tranquilidade e a segurança de toda a população. A PMMG mantém a vigilância para coibir a perturbação do sossego e a direção perigosa.


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