Livro destaca uma trajetória de superação e amor por Guimarânia, Patrocínio e Rio de Janeiro, unindo raízes mineiras à paixão pelo futebol e pela vida
Autobiografia de Valterson Botelho é publicada pela Litteris Editora e chega à Rede Hoje pelas mãos do produtor rural José Eustáquio Botelho. Foto: Divulgação/Reprodução
Da Redação da Rede Hoje
O livro Estação Terminal: Rio de Janeiro, autobiografia de Valterson Botelho publicada pela Litteris Editora, percorre os caminhos de um jovem sonhador que saiu do interior de Minas Gerais para conquistar seu espaço na capital fluminense. A obra chegou ao editor da Rede Hoje, Luiz Antônio Costa, pelas mãos do produtor rural e ex-diretor do Sicoob Coopacredi em Patrocínio, José Eustáquio Botelho, que a trouxe a pedido do próprio autor. A dedicatória diz: "Ao Luiz Antônio, respeitável profissional de comunicação e admiração do autor, Valterson Botelho."Valterson Botelho
Valterson narra sua jornada desde a pequena Guimarânia, passando por Patrocínio, onde viveu até a adolescência, até chegar ao Rio de Janeiro, onde construiu carreira e família. Em 1965, com menos de 18 anos, embarcou em um caminhão de queijo rumo a São Paulo e de lá seguiu para o Rio. Lá, foi jornalista, escrevente de cartório, escrivão da Polícia Federal e delegado. Formou-se em Direito e fundou a TeleJur, empresa pioneira no ensino jurídico à distância no Brasil.
Botelho expressa com sensibilidade seu vínculo com as três cidades. Na contracapa do livro, escreve:
"A jornada deste livro começa em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, Guimarânia, atravessa as ruas de Patrocínio, o coração do Alto Paranaíba, e se estende até o vibrante Rio de Janeiro, onde a vida encontra um palco grandioso. Entre os trilhos das memórias e os ventos que carregam histórias, o autor nos leva a um universo repleto de encontros marcantes, momentos de superação e a busca incessante por pertencimento.
Aqui, cada cidade, rua e encontro se transforma em cenário de aventuras, descobertas e reflexões. Das praias do Leme aos salões do Teatro Municipal, das mesas de sinuca da Lapa às arquibancadas do Maracanã, cada capítulo revela um pedaço de uma vida vivida intensamente, com olhos curiosos e uma alma incansável.
Estação Terminal: Rio de Janeiro é um convite para explorar os caminhos de quem fez do mundo sua casa, sem jamais esquecer as raízes que o formaram. Com um tom nostálgico e ao mesmo tempo cheio de vigor, este livro é uma celebração da amizade, das viagens e da arte de transformar cada encontro em história. Entre as páginas, você será conduzido por estradas, trilhos e mares que não apenas moldaram o autor, mas também refletem a essência de todos nós: a incessante busca por significado e conexão."No futebol amador de Patrocínio, Valterson — ainda garoto — é o mais baixo ao lado do técnico Xavante (de preto)
Torcedor apaixonado do Fluminense, Botelho criou um canal dedicado a reverenciar os grandes ídolos do tricolor carioca. E vive hoje um momento de alegria especial: o Fluminense é o clube brasileiro de melhor desempenho no atual Campeonato Mundial de Clubes e o único que segue na disputa por uma vaga nas finais.
O vínculo com o esporte vem de longe. Em Patrocínio, Botelho guarda boas lembranças de partidas de futebol e registros históricos: fotos com os primos Adriano (centroavante) e Clevinho (zagueiro), além de uma imagem do time do Flamenguinho, na qual aparece ao lado de Toninho. Destaca também o Clube Atlético Patrocinense, que também está presente no livro com uma foto do time em 1964.
Além disso, o autor também teve passagem pelo mundo da publicidade. Em seu livro, relembra campanhas publicitárias que protagonizou como modelo, especialmente em 1975, com destaque na página 38 da publicação.
Estação Terminal: Rio de Janeiro é mais que uma autobiografia: é uma travessia afetiva, sincera e inspiradora por diferentes tempos e lugares. É o relato de quem percorreu longas estradas, sem nunca esquecer de onde veio — e que agora compartilha com os leitores a história de uma vida repleta de coragem, cultura, futebol e memória.