Ronaldo Correia de Lima chegou a pensar em renúncia, mas resolveu ficar evando em consideração que a maior parte da diretoria sairia com ele

Ronaldo Correia: "grande parte da diretoria ia me acompanhar e eu não achei justo fazer isso, resolvemos continuar e vamos trabalhar". Fotos: Rede Hoje

Redação da Rede Hoje

Ronaldo Correia de Lima, presidente do Atlético Patrocinense, ponderou a possibilidade de renunciar no início desta semana. Após algumas reuniões, ele chegou a colocar seu cargo à disposição para quem estivesse interessado em assumi-lo. No entanto, decidiu prosseguir, destacando seu compromisso em continuar trabalhando em prol do clube. Além disso, revelou à Rede Hoje, que o contrato com a parceria foi aprimorado, trazendo benefícios significativos para a instituição.

Durante as reuniões, Ronaldo ofereceu seu cargo para possíveis interessados, mas acabou decidindo permanecer, levando em consideração o apoio da maior parte da diretoria. Ele ressaltou sua disposição para colaborar e afirmou não ser alguém que assume compromissos sem cumpri-los.

"Eu deixei o cargo em aberto aberto. Parecia que outras pessoas estavam interessadas. Eu disse que não tenho vaidade, mas grande parte da diretoria ia me acompanhar e eu não achei justo fazer isso, resolvemos continuar e vamos trabalhar, mas realmente teve a intenção de deixar o cargo aberto. Mas, eu não sou pessoa de assumir compromisso e não cumprir”, disse Ronaldo.

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Fotos: Rede Hoje

O dirigente também enfatizou melhorias no contrato com a parceria, destacando mudanças na gestão compartilhada e ajustes nos valores destinados à disputa da Série D, o que representou um avanço significativo para o clube.

Além disso, Ronaldo mencionou que a parceria assumiu algumas dívidas pendentes, incluindo pagamentos atrasados para a banca de advogados. Ele ainda relatou sua contribuição pessoal para resolver questões financeiras urgentes, como acordos trabalhistas e dívidas recentes que precisaram ser quitadas para evitar problemas futuros.

Na semana passada eu paguei um acordo trabalhista de R$ 26, conseguimos redução para R$ 14 mil, em três parcelas, a última, se não pagássemos perderíamos tudo que tinha pago e a dívida voltaria para R$ 38 mil que era o valor original. Fizemos uma campanha e só conseguimos R$ 200 reais. Eu acabei pagando mais essa do meu bolso. Esta semana, apareceu mais uma dívida de R$ 2.160. De novo eu paguei do bolso”, concluiu

Apesar dos desafios financeiros e das pressões, Ronaldo Correia de Lima expressou sua determinação em buscar um caminho sólido para o Atlético Patrocinense, procurando soluções e melhorias para o clube.


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