Os alimentos e bebidas foram levados pelos próprios participantes da festa, portanto feitos em lugares diferentes e todos consumiram; e pessoas podem ter tido contato com substância de um defensivo


Chacara onde foi realizada a festa no município de Patrocínio - Arquivo Portilio Online

Da Redação da Rede Hoje

A contaminação de pessoas numa confraternização na noite de sexta-feira (12/1), madrugada e manhã de sábado (13), numa chácara em Patrocínio (MG), com seis pessoas internadas — sendo três na UTI, duas na enfermaria da Santa Casa e uma no Pronto Socorro de Patrocínio —, e a morte de Vagner Martins Orlandeli, “Carotim, ”de 37 anos, levanta algumas suspeitas.

Uma das suspeitas é de que a intoxicação pode não ter sido causada pela comida. Pois várias pessoas estavam na festa, aguns não tiveram os sintomas dos intoxicados que foram mal-estar, náusea, vômito. De acordo com Rodrigo Brandão Guimarães, que estava na festa, “todos comeram e beberam, tomaram água, café e alguns passaram mal e outros não”, disse em entrevista à TV Integração.

Outra informação é da polícia, de que os alimentos e as bebidas foram levadas pelos próprios participantes da festa, não teve Buffet contratado. Por isso mesmo a perícia recolheu amostras de todos os produtos que foram consumidos, já que a principal suspeita inicial é intoxicação alimentar.

Hipótese

Há ainda uma outra informação que poderia ser envenenamento. Esta hipótese é descartada por um especilista consultado pela Rede Hoje. Segundo ele, a empresa não trabalha com pesticida, portanto, evenenamento não foi. Mas, pode ter havido contaminação por bactéria, já que a empresa trabalha com produtos de orígem bacteriana.  Há denúncias publicadas na imprensa que, durante a festa, a empresa teria apresentado um novo defensivo ou adubo aos participantes e algumas pessoas podem ter tido contato com essa substância. A Rede Hoje procurou esta informação com autoridades e, até agora, ninguém confirmou ou desmentiu tal informação.

Polícias Militar, Civil e Vigilância Sanitária do Município, estiveram na chácara recolheram o material e investigando. Por enquanto não houve prisão, porque, até o momento, não houve crime configurado.

Procurarmos o secretário de Saúde, Luiz Eduardo Salomão, ele disse que o departamento de vigilância sanitária do governo municipal entrou em contato com a Regional de Saúde da macrorregião que é Uberlândia e também em Belo Horizonte para coletar os materiais e enviar para análise no laboratório da Funed. Segundo o secretário, ele espera em máximo 30 dias uma resposta do laboratório com o resultado dos exames.

Das vítimas que foram internadas com os sintomas — três na UTI, duas na enfermaria da Santa Casa e uma no Pronto Socorro de Patrocínio —, pelo menos a do Pronto Socorro já recebeu alta, segundo a Secretaria de Saúde.


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