Torcida compareceu em bom número e fez a sua parte numa estreia que só não foi melhor pela derrota

A torcida ficou empolgada com o Patrocinense no segundo tempo. Foto: Rede Hoje

Da redação da Rede Hoje

O Patrocinense estreou bem no Campeonato Mineiro, enfrentando o gigante Cruzeiro de igual pra igual, principalmente no segundo tempo e animou a torcida pelo que jogou no Estádio Pedro Alves do Nascimento (PAN). A derrota por 2 a 1, neste sábado (21), em Patrocínio, pareceu injusta, especialmente pelo segundo tempo e no finalzinho o time grená teve a grande chance de empatar com uma falta dentro da pequena área, após Lucas Oliveira recuar com os pés para o goleiro Rafael que colocou a mão na bola antes dela entrar no gol. Na cobrança, a barreira formada por todos os jogadores conseguiu evitar o empate do Patrocinense.

Com o resultado, o Cruzeiro lidera o Grupo C da competição que conta com o Tombense, que perdeu para o Athletic, o Democrata de Governador Valadares e o Ipatinga, que ainda não tem participação definida na competição. Já o Patrocinense está no Grupo B, ao lado do América, da Caldense, que perdeu para o Atlético, e o Democrata de Sete Lagoas.

                                                 Patrocinense reagiu no segundo tempo, mas não conseguiu nem mesmo o empate. Foto: divulgação|CAP

Primeiro tempo. O CAP começou muito nervoso no jogo e o adversário precisou apenas de sete minutos para abrir o placar. O estreante Nikão, após rebote do goleiro e falha da zaga patrocinense, ficou com a bola na grande área e encheu o pé, de canhota, para o fundo do gol, fazendo o primeiro dele com a camisa do Cruzeiro. Aos 13, o árbitro Paulo Cesar Zanovelli não precisou do auxílio do VAR para marcar penalidade máxima para o Cruzeiro. Léo Alves derrubou o atacante Wesley na grande área e Bruno Rodrigues foi para a cobrança batendo no centro do gol, para fazer o segundo da Raposa na partida.

A Raposa foi dona do primeiro e ainda criou boas oportunidades para ampliar o marcador os jogadores grenás exigiram pouco do arqueiro Rafael Cabral. Porém, o treinador Thiago Oliveira não esperou muito e já mudou a equipe durante o intervalo para a volta da segunda etapa.

Gol do CAP. As mexidas do técnico surtiram efeito. Após saída de bola errada do setor defensivo cruzeirense, o volante Gabriel Galhardo avançou até a grande área e cruzou na medida para Cristiano, de peito, mandar para o gol, diminuindo o placar. Poucos minutos depois, o VAR foi acionado para anular o que seria o terceiro gol do Cruzeiro, em um lance ajustado de impedimento.

Defesa do jogo. Apesar da derrota, o goleiro Adilson foi um dos que se destacaram no jogo e mostrou que, a primeira imprensão é que a Águia está bem servida no gol. O Cruzeiro mexeu e promoveu as estreias. O técnico Martín Varin, colocou em campo Matheus Vital e do meio-campista Wallisson. E foi dos pés do Wallisson saiu a jogada mais bonita do jogo e a defesa espetacular do que seria um gol de placa no Gigante do Horto. O jogador recebeu passe na pequena área, chapelou o marcador e sem deixar a bola cair soltou a bomba que parou na grande defesa do goleiro Adilson.

E o Vital que tinha entrado bem, sofreu uma entrada dura e deixou o gramado com uma torção no tornozelo esquerdo. Ainda no banco de reservas recebeu os primeiros atendimentos e vai ser avaliado na volta da equipe para Belo Horizonte.

                                                                                     Torcida em bom numero no horto. Foto: Rede Hoje

Lance bizarro. Nos minutos finais, Lucas Oliveira tentou recuar a bola para o goleiro Rafael, que estava fora do gol e, às pressas, voltou correndo para evitar o gol de empate, porém, colocando a mão na bola, antes dela entrar no gol. O que gerou uma falta na risca da pequena área. Os onze jogadores do Cruzeiro foram para a linha do gol formando uma grande barreira e conseguiram impedir o que seria o empate dos donos da casa. Após o apito final, o árbitro expulsou Thiago Oliveira e da cabine, nos pareceu injusto, porque o técnico reclamou, mas não pareceu em nenhum momento acintoso.

A torcida, claro, saiu chateada do estádio. Não pelo desempenho da equipe, mas pelo resultado que acabou injusto e provou que o time está no caminho certo. Agora é preciso acertar as finalizações que foi um dos pontos fracos do time. O Patrocinense criou boas chances e desperdiçou.

PATROCINENSE 1x2 CRUZEIRO

Motivo: 1ª rodada do Campeonato Mineiro

Data: 21 de janeiro de 2023 (sábado)

Local: estádio Pedro Alves do Nascimento, em Patrocínio

Patrocinense. Adilson; Emerson (Lucão), Alan Ferreira, Léo Alves e Rafael Furlan; Lucas Hulk (Gabriel Galhardo), Sabino (Evair), Daniel Costa (Marquinhos do Sul) e Gleisinho; Neto Costa e Leo Santos (Cristiano Robert). Técnico: Thiago Oliveira

Cruzeiro. Rafael Cabral; Igor Formiga (Wesley Gasolina), Lucas Oliveira, Eduardo Brock e Neto Moura; Ian Luccas, Ramiro (Wallisson) e Nikão (Matheus Vital) (Daniel Jr.); Rafael Bilu (Marquinhos Cipriano), Bruno Rodrigues e Wesley. Técnico: Martín Varini

Arbitragem: Paulo Cesar Zanovelli, auxiliado por Celso Luiz da Silva e Marcyano da Silva Vicente.

VAR: Emerson de Almeida Ferreira

Cartões amarelos: Lucas Hulk, Neto Costa, Rafael Furlan (Patrocinense); Ramiro, Nikão (Cruzeiro)

Cartão Vermelho: Thiago Oliveira (Patrocinense)

Gols: Cristiano, aos 7 minutos do segundo tempo (Patrocinense); Nikão, aos 7 minutos, Bruno Rodrigues, aos 13, do primeiro tempo (Cruzeiro)

Dois detalhes: Publico e renda não foram divulgados. O Pezzolano esteve em Patrocínio, mas não pode ficar no banco porque cumpria suspensão.