Histórico. Dia 26/12/23 um evento passaria despercebido, mas fiquei sabendo, e era ruim guardar só pra mim essa notícia. 
Eis que uma comitiva familiar com cerca de cinco carros deixaram a Capital Mineira em direção à Caldas Novas.

Até ai tudo normal. Trivial até. Este mesmo caminho era percorrido desde o século 18, pelos bandeirantes.

Naquele tempo “ Picadas de Goiás”, hoje Br 365; naquele tempo, buscava-se ouro e prata; hoje, lazer e descanso, por que ninguém é de ferro.

Acontece que nestes 200 anos, nenhuma comitiva teve um integrante mais ilustre: Falo de EUSTÁQUIO AMARAL- Nosso, “MENESTREL RANGELIANO” Sim, ele fez parte desta expedição familiar. (Garanto que ele gostaria de vir para o nosso Hotel Serra Negra, mas lá hoje é só cobras, escorpiões, lagartos. Escombros.)

Histórico, pois a última visita de Amaral à “SANTA TERRINHA,” deu-se a oito anos.

À época, sua saudosa esposa, IRENE VAZ AMARAL,( como sempre faziam, uma vez por ano) veio junto. Pela primeira vez ela não integrou o grupo presente fisicamente.

Neste 26, portanto, Eustáquio Amaral e cia, almoçaram na “ Santa Terrinha”. Fazendo o mesmo, dia 02, data do regresso.

A grande ironia é que, obedecendo ordens superiores familiares, fiz o caminho inverso. Estive em Belo Horizonte/ Ouro Preto…

Só de saber que “ Menestrel Rangeliano” um dos patrocinenses mais ilustres de todos os tempos, por algumas horas, numa visita beija-flor, respirou o nosso ar, pisou o nosso chão, bebeu da nossa água, comer da nossa comida, é um néctar para o meu coração. Imagina para o coração dele…

Ontem nos falamos por mais de uma hora ao telefone. Ele já estava em Belo Horizonte eu de cá me convalescendo de um gripão. Que prosa boa, fluente, bairrista, amistosa, fraternal. Sua passagem pela “Santa Terrinha”, foi breve, mas proveitosa. Lá estava “Menestrel, de boas” almoçando com familiares no Restaurante Traira’s, pensando que passaria anônimo. Passou por alguns desavisados, mas não por uma jovem senhora com o olhar cor de doce de cidra: ANDREIA RIEIRO DE ALMEIDA , Superintendente do Hospital do Câncer em Patrocínio. “- Mas aquele é o Dr Eustáquio Amaral!” exclamou ela para o filho que lhe acompanhava. Daqui a pouco me chagava no Wats uma foto, com ele : “ Milton, Olha quem eu encontrei aqui no Traira’s!” Há tempos, Andreia acompanha a saga da construção do hospital com admirável determinação e garra. Ela sabe da importância da recente participação do Dr Eustáquio Amaral, para a instituição e para a saúde de Patrocínio. Numa foto ela visita ele, em Belo Horizonte; na outra, o encontro casualmente na “Santa Terrinha”. Seu abraço foi, portanto representativo.

Menestrel” com o tempo contado. Não abriu mão de levar um Café Constante; uma passadinha pelo “Estádio Pedro Alves do Nascimento” “Aqui é o estádio onde o Galo vai perder para o CAP” ( E olha que ele é um torcedor do Clube Atlético Mineiro, mas aqui a paixão pelo Timão Grená sempre falou mais alto.) Uma passadinha na sua Av. José Maria Alkmim. Via a sua lendária casa amarela. Passou pela João Alves do Nascimento. Viu prédios que não conhecia. Conferiu brevemente, a preservação histórica, a arborização. Respirou fundo... E eis que a revoada de beija- flores já deixava o jardim pela Dom Almir Marques...

Menestrel Rangeliano” pisou na “Santa Terrinha”...


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