(No último 03/11, ela: DONA TEREZINHA INÊS REZENDE ALVES- A DONA TEREZINHA DA DIFUSORA- Celebrou nova idade)




Nunca estive diante de uma Rainha, primeiramente, portanto, me perdoe a falta de jeito e minhas quebras de protocolos. Sei que do alto de sua humildade, me dirá que não ostenta nenhum “Título de Realeza.” Mas não foi mesmo uma escolha da Senhora. Nem de sua família. Tão pouco do quadro de colaboradores da emissora que a Senhora dirige ha 49 anos. Foi a Nação Patrocinense que lhe deu este “ Título de Nobreza” . ( Vão chamá-la de “ matriarca” não aceite, o nome certo é “ Rainha Rangeliana” mesmo”)

A Senhora, Dona Terezinha, é Rainha, hors-concours, mas se bem lhe conheço, do alto de sua modéstia, vai querer dividir o nobre posto. Neste caso vamos deixar que fique ao seu lado, Dona Iveta do Hiper Mercado Bernardão e Dona Hilda Elias. Ambas tem o nosso reconhecimento e a nossa reverência. São também “ Damas Empreendedoras”

Contudo, a “Coroa Real” lhe pertence.

A Senhora, Dona Terezinha, é Rainha, pois se o Sistema Difusora de Rádio, completa 74 anos neste 05/11, foi Senhora em momento crítico e decisivo que colocou o ombro debaixo dessa obra com aguerrida valentia. Venceu desafios inimagináveis. Se não fosse a Senhora, a marca “ Difusora do Sr Pedro Alves” poderia ter sido extinta. Veio aos borbotões, novas tecnologias, novo mercado, novas tendências, novas plataformas de comunicação. Do Lp ao CD; do analógico ao digital. Uma corrida de obstáculos sem precedentes. Mas a Senhora montou uma equipe- digo uma corte- altamente profissional. Gente com o DNA do Senhor Pedro Alves do Nascimento nas veias. Sob sua batuta a Difusora seguiu seu slogan de batismo” Pra frente e pro alto”

A Senhora, Dona Terezinha, em seu trabalho de “abelhas rainha”mudou a Rádio da Praça Honorato Borges, para a nova sede no Bairro Marciano Brandão, realizando o sonho do maior bairrista que pisou neste chão sagrado, Só por esta façanha empresarial a Senhora, já mereceria o título.

A Senhora, Dona Terezinha, é Rainha porque em todos os quadrantes dessa região, nunca se ouviu alguém falar mal da Senhora. Seu caráter é irretocável. Nenhum mácula. Diria, até que a Senhora é o nosso “ Silvio Santos de saia”, melhor , posto que sem as tais manotas do “homem do baú”

A Senhora, Dona Terezinha, é Rainha da discrição, porque, embora seja a primeira mulher, em toda região, a assumir um posto de executivo na área da comunicação, nunca foi vista ostentando posição social e status em nossa sociedade. Nunca exigiu seu lugar de honra em nenhum local.

A Senhora, Dona Terezinha, é Rainha porque é a “mulher sábia “que soube edificar não somente a empresa, mas sua casa” conforme as palavras do evangelho. Seus filhos, (Jamais esquecendo a saudosa Cristiabel) Marcus Vinícius, Márcio Luiz, ( e hoje os netos) poderiam ter mudado de profissão, de empreendimento, de cidade, de estado, mas permaneceram, acreditando no progresso da nossa cidade e seguem aprimorando o rico legado. Que família linda s sua! Olhe para o Marquinho! Veja o Marcinho! Além do tino empresarial Rezende Alves, quanta distinção! Quanta ética! Que seres humanos.

A Senhora, Dona Terezinha, é a Rainha da solidariedade e da dedicação às causas sociais. Fundou e presidiu por diversos mandatos, o lions Club Lilia Brandão. E assim, sem envolver em política partidária, faz o seu trabalho de cidadania. Ajudou a Apae, incontáveis diretorias de creches. Entidades sociais religiosas e culturais, onde recebeu um chamado para contribuir e servir, se fez presente. Coisa de Rainha, nem sua mão esquerda, soube o que a direita fez.

Antes da pandemia, este súdito, que lhe escreve, passou pela Senhora diversas manhãs, na Avenida do Catiguá, enquanto caminhava, a Senhora percorria as pedras de um Rosário de orações.



Quantas vezes eu quis abordá-la, falar de minha reverência por ela. Mas, em respeito a etiqueta real, sempre me mantive distante. A Senhora confabulava com o Rei dos Reis. Quanta Soberania! Uma das cenas mais lindas que já vi.

Um dia quebrei feio o protocolo, tive a petulância de tirar uma foto sua. Não me condene. Só queria eternizar esta imagem de sua audiência real com o Criador do Céu e da Terra. A Senhora caminhava e orava ao longo da avenida. Sei que não somente a Família Difusora, mas a Nação Patrocinense, estava ali naquela sua oração matinal.

Eis aqui um singelo bilhetinho de um súdito desse seu reino por nome, Patrocínio.


Vida longa com saúde e paz, Rainha, Inesinha!


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