Saldo de empregos do segmento no período é o maior dos últimos 9 anos.
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A diferença positiva de 120.818 vagas entre o total de admitidos e desligados coloca o estado em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos nos seis primeiros meses de 2021, atrás apenas de São Paulo (250.749).
Da redação da Rede Hoje
As micro e pequenas empresas (MPE) de Minas Gerais tiveram o melhor saldo acumulado de empregos no primeiro semestre dos últimos nove anos. A diferença positiva de 120.818 vagas entre o total de admitidos e desligados coloca o estado em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos nos seis primeiros meses de 2021, atrás apenas de São Paulo (250.749).
O segmento foi responsável por 65% do saldo de empregos em Minas Gerais no primeiro semestre do ano, de acordo com o levantamento feito pelo Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
“O segmento mostra uma recuperação muito expressiva em relação ao mesmo semestre do ano passado, quando amargou 83 mil vagas encerradas a mais em relação às abertas. Tivemos um crescimento de 245% no saldo de empregos em relação ao mesmo período de 2020”, comemora Afonso Maria Rocha, superintendente do Sebrae Minas.
Esse resultado confirma o aumento da confiança dos empresários de MPE em suas atividades, como vem sendo registrado pelo Sebrae Minas na pesquisa Iscon. No mês passado, o Iscon ficou em 115 pontos, sete acima do de maio. Foi o maior valor registrado desde o início da série histórica do indicador, em novembro do ano passado.
Desempenho por setor e município
As MPE do setor de Serviços lideraram a geração de empregos no primeiro semestre de 2021. Foram 43.554 vagas positivas na diferença do total de admissões e demissões no período. Comércio ficou na segunda colocação no saldo de empregos do segmento (27.228), seguido pela Indústria (25.630), Construção Civil (18.818) e Agropecuária (5.568).
Já Belo Horizonte registrou o melhor saldo (16.867) do estado e o 4º melhor do Brasil nos primeiros meses de 2021. Ficou atrás de São Paulo (63.716), Rio de Janeiro (24.587) e Goiânia (17.769).
Contagem, na Região Metropolitana, ficou em segundo lugar (4.888) e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ficou na terceira colocação (4.841) no ranking estadual no período.